Morfoanatomia da raiz de Arabidopsis thaliana submetida à cumarina (1,2- benzopirona)
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.2236-1480.2020v28n1.54792Resumo
Cumarinas podem alterar a germinação e o desenvolvimento das espécies receptoras, em ambientes naturais ou controlados. Objetivou-se identificar o efeito da cumarina na Germinação Total (GT (%), Velocidade Média da Germinação (S), Velocidade de Germinação Acumulada (AS) e Comprimento Total da Raiz (CTR), bem como o efeito cumulativo da cumarina sobre a morfoanatomia da raiz de Arabidopsis thaliana ao longo do tempo (7 e 14 dias). As sementes foram cultivadas em placas de Petri quadradas, contendo ágar e concentrações de cumarina compondo a curva dose-resposta (0; 1,5; 3,0; 6,0; 12 e 24 µM). A cumarina foi diluída previamente em etanol. Como controle, etanol acrescido ao ágar. Após determinar o IC50 (14 µM), sementes de A. thaliana foram cultivadas durante 7 e 14 dias. Posteriormente, foram realizados cortes (0,7 μm) dos ápices radiculares e corados com azul de toluidina. A inibição da germinação foi dose-dependente, ou seja, quanto maior a concentração de cumarina maior foi a inibição da germinação. Na maior concentração a germinação foi de 40%, AS e S foi de apenas 37% e o comprimento total das plântulas reduziu 66%. O IC50 induziu o espessamento do ápice radicular, principalmente aos 14 dias de cultivo, aumento de pelos radiculares, surgimento de raízes ectópicas e núcleos assimétricos nas celulas.
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