A BREVIDADE DO CORPO QUE FALA:

A CONCISÃO POÉTICA NA PRODUÇÃO DE PAULA TAVARES

Autores

  • Juliano de Lima Raposo Universidade Federal de Pernambuco
  • Adrezza Maria Gomes Cachoeira Universidade Federal de Pernambuco
  • Raíra Costa Maia de Vasconcelos Universidade Federal de Pernambuco

Palavras-chave:

Angola, Concisão, Escrita feminina, Paula Tavares, Poesia

Resumo

Diante das produções literárias angolanas femininas, algumas escritoras recorreram à literatura para, por meio da memória e da tradição ancestral, apresentar o cenário de outrora pela suas palavras e pelo seu empenho literário, como a poeta Ana Paula Tavares, a qual por meio de duas faces (intimista e coletiva) consegue delinear bem seu projeto poético, em que vemos não somente literatura, mas a exposição das situações adversas as quais vivenciaram. Desse modo, esse artigo objetiva verificar a concisão dentro da produção poética de Ana Paula Tavares, vislumbrando a presença de características únicas que dão subjetividade aos seus textos, por meio de criações imagéticas em relação ao corpo da mulher e a mãe-terra. Além de esboçar brevemente as produções de autoria feminina de Angola: suas características, distinções e aproximações. Para isso, nos fundamentamos nas ideias de Arenas (2019), Candido (1987), Lótman (1978), Padilha (2002; 2007), Paz (1994) e Pound (2006). As análises foram feitas por meio de três poemas selecionados da poesia reunida da autora intitulada Amargos como os frutos (2011), em que observamos a autora em suas nuances do eu-mulher e o eu-social.

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Biografia do Autor

Juliano de Lima Raposo, Universidade Federal de Pernambuco

Graduado em Letras (Licenciatura Plena em Língua Portuguesa) pela Universidade Federal da Pernambuco (UFPE). Residente no Programa de Residência Pedagógica da UFPE. 

Adrezza Maria Gomes Cachoeira, Universidade Federal de Pernambuco

Graduanda em Letras (Bacharelado em Língua Portuguesa) pela Universidade Federal da Pernambuco (UFPE).

Raíra Costa Maia de Vasconcelos , Universidade Federal de Pernambuco

Professora adjunta do Departamento de Letras da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) na área de Teoria da Literatura. Atualmente, integra o Grupo de Pesquisa Deriva (UFPE) - que se dedica ao estudo e à articulação das literaturas de língua portuguesa, e é coordenadora da linha Poesia e Semiótica. Atua também como professora pesquisadora do Grupo Sutra: Subalternidades, Transculturalidade e Perspectivas Decoloniais (UFPE) - e do Grupo de Pesquisa Poesia Brasileira dos anos 2000 (UFPB). Possui Doutorado (2016) na área de Literatura, com foco em estudos de poesia, pintura e Semiótica da Cultura, pela UFPB. Tem Mestrado (2012) e Graduação (2010) também pela UFPB, sempre com estudos voltados à poesia contemporânea. Atua nas áreas de Literaturas de Língua Portuguesa, Poesia e Ensino de Literatura. Interessa-se principalmente pelos seguintes temas: poesia brasileira contemporânea, literaturas africanas de língua portuguesa, poesia de autoria feminina, pós-colonialismo, literatura e intersemiose.

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Publicado

2022-02-04

Como Citar

de Lima Raposo, J., Maria Gomes Cachoeira, A., & Costa Maia de Vasconcelos , R. (2022). A BREVIDADE DO CORPO QUE FALA: : A CONCISÃO POÉTICA NA PRODUÇÃO DE PAULA TAVARES. Revista LiteralMENTE, 1(2), 27–44. Recuperado de https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/rl/article/view/61432

Edição

Seção

Dossiê: O feminino como metáfora na literatura: as diversas faces do desejo