MULHER NO MAGISTÉRIO: UMA HISTÓRIA DE EMBATES ENTRE ESPAÇO PÚBLICO E ESPAÇO PRIVADO
Palavras-chave:
Escolarização das mulheres, Feminização do magistério, Formação docenteResumo
Esse texto objetiva recuperar elementos da memória do processo de inserção das mulheres na educação brasileira como alunas e como professoras. Trata-se de um trabalho de revisão bibliográfica no qual se busca compreender alguns elementos estruturadores da educação nacional no período colonial, bem como a influência de algumas transformações sociais surgidas a partir do século XIX na demanda por escolarização dos diversos segmentos da sociedade, entre eles a mulher. No bojo dessas transformações e da complexificação da sociedade surge, à época, a demanda pela escolarização das meninas, fazendo com que as mulheres comecem a ocupar as salas de aula como alunas e como professoras. A escola brasileira, inicialmente pensada por homens e para homens, começa a abrir suas portas para as mulheres, uma vez que para os meninos tinha-se a figura do professor, enquanto para as meninas necessitava-se da professora. O texto aborda, ainda que de forma breve, o processo de feminização do magistério a partir da criação das escolas de formação de professores: as escolas normais que, formando mais mulheres do que homens também acabam se feminizando e contribuindo para a profissionalização docente das mulheres.Downloads
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Publicado
07.04.2012
Como Citar
FREIRE, E. de C. MULHER NO MAGISTÉRIO: UMA HISTÓRIA DE EMBATES ENTRE ESPAÇO PÚBLICO E ESPAÇO PRIVADO. Revista Lugares de Educação, [S. l.], v. 1, n. 2, p. 239–256, 2012. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/rle/article/view/10971. Acesso em: 21 nov. 2024.
Edição
Seção
Artigos