O LUGAR DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO COMO INTERLOCUTOR ENTRE A UNIVERSIDADE E A ESCOLA
Palavras-chave:
Formação de professores, Ensino, Estágio supervisionadoResumo
Há pouco tempo atuando como professora da área de linguagem, em um curso de Pedagogia, e tendo que assumir turmas da disciplina Estágio Supervisionado, deparei-me com o despreparo dos meus alunos quanto ao que deveriam fazer nas salas de aula selecionadas para a atividade de prática pedagógica. Já no final do curso, os alunos têm muitas informações sobre como as escolas, de um modo geral, funcionam e quais são as suas demandas, entretanto, sobre o como proceder, quanto ao ensino de língua, eles deixam muito a desejar. As orientações teóricas estudadas até então, tão-somente, não dão conta de todas as etapas do processo de ensino e de aprendizagem, em uma situação real de sala de aula. Ora, se cabe à escola e a seus professores, à luz dos seus projetos políticos pedagógicos, ou de outro marco norteador, definir os conteúdos a serem transformados em objeto de ensino e de aprendizagem, bem como os procedimentos por meio dos quais se efetivará a sua operacionalização, não é pertinente deixar as escolas, em que se desenvolvem os estágios, à margem das discussões em torno do processo de formação desses e de tantos outros professores. É preciso que se propicie um campo de discussão, em mão dupla, envolvendo, efetivamente, a universidade, como instituição acadêmica formadora de profissionais da educação, através dos cursos de Letras e de Pedagogia, como também a comunidade escolar, que, através de seus professores, muito tem a nós dizer, para que, assim, possamos refletir sobre a importância dos usos da língua materna como práticas sociais. Nesses termos, este artigo se propõe a apresentar algumas questões fundamentais em relação ao tema em causa, tomando por base, principalmente, os pressupostos de Perrenoud (2002; 2003) Shön (2000), Tardif (2007) e Zabala (1998).Downloads
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Publicado
15.11.2013
Como Citar
CAVALCANTI, M. de O. C. O LUGAR DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO COMO INTERLOCUTOR ENTRE A UNIVERSIDADE E A ESCOLA. Revista Lugares de Educação, [S. l.], v. 3, n. 7, p. 38–48, 2013. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/rle/article/view/17304. Acesso em: 24 nov. 2024.
Edição
Seção
Artigos - Formação de Professores e Práticas Pedagógicas