A antropologia de Rousseau: da ingenuidade natural à corrupção
DOI:
https://doi.org/10.18012/arf.2016.38895Palavras-chave:
Antropologia, Estado de Natureza, Evolução, Corrupção, DesigualdadeResumo
O presente artigo trata de um estudo sobre a antropologia de Rousseau. A pesquisa propõe uma leitura que parte da ingenuidade natural à corrupção. Objetiva-se apresentar o processo de evolução do homem desde a concepção de estado de natureza até o estado de desigualdade, articulando as ideias da primeira com as da segunda parte do Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens (1755). Será feita uma ligação das teses que se conectam ao estudo sobre o percurso do progresso e suas consequências; uma leitura da decrepitude da essência ingênua do homem no percurso da evolução do pensamento, efetivando-se na realidade das desigualdades. Com isso, procura-se enfatizar a importância de Rousseau para a compreensão do homem em diferentes aspectos, desde a gênese da evolução até a complexidade social.Downloads
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