Planejamento Governamental e Comunicação Organizacional para a Política Pública de Economia Criativa no Brasil
Palavras-chave:
Estado, Indústrias Criativas, Relações Públicas, Desenvolvimento.Resumo
O planejamento da Economia Criativa (EC) como política pública no Brasil trouxe à tona, além dos aspectos culturais, a comunicação organizacional como eixo central nos planos e ações propostos. A articulação entre organizações revela a necessidade de mecanismos de comunicação e de espaços dialógicos em diferentes escalas territoriais no federalismo brasileiro. Diante disso, o objetivo desta pesquisa é analisar o planejamento governamental e a comunicação organizacional para o desenvolvimento da EC no Brasil. O referencial teórico de base deste estudo foram trabalhos sobre economia criativa, desenvolvimento e comunicação nas organizações, os quais foram empregados de modo dialético a fim de alcançar o objetivo. Assim, em termos metodológicos é um estudo teórico centrado em bibliografias e documentos de acesso público, cuja análise interpretativa compuseram os temas que estruturam os resultados deste trabalho. Neste sentido, o Planejamento Governamental para a Economia Criativa (PGEC) no Brasil foram descritos e discutidos com base nas comunicações internas e interorganizacionais delineadas para o período 2011-2014. Como conclusão, a contribuição deste estudo centra-se na discussão do contexto do planejamento e da comunicação da EC no Brasil a partir da esfera do governo federal em termos das relações e dos desafios para com os atores organizacionais envolvidos.Downloads
Referências
Barbosa, F. (2011). Economia Criativa: Políticas Públicas em Construção. Recuperado de http://www.cultura.gov.br/site/wp-content/uploads/2012/04/livro-portuguesweb.pdf.
Brasil (2011). Plano da Secretaria da Economia Criativa: políticas, diretrizes e ações 2011 – 2014. Brasília: Ministério da Cultura. Recuperado de http://www.cultura.gov.br/site/wp-content /uploads/2012/04/livro-portuguesweb.pdf.
Brasil (2013). Secretaria de Economia Criativa. Brasília: MinC. (Relatório de Gestão). Recuperado de https://contas.tcu.gov.br/econtrole/ObterDocumentoSisdoc?cod ArqCatalogado=7268279&seAbrirDocNoBrowser=1.
Brandão, E. P. (2012). Conceito de comunicação pública. In J. Duarte (Org.), Comunicação Pública: estado, mercado, sociedade e interesse público (pp. 10-29). 3 ed. São Paulo, Atlas.
Bohman, J. (2009). O que é deliberação pública? Uma abordagem dialógica. In Â. C. S. Marques (Org.), A Deliberação Pública e suas Dimensões Políticas e Comunicacionais: textos fundamentais (pp. 31-84). Belo Horizonte: Autêntica Editora.
Caves, R. (2000). Creative Industries. Cambridge, Mass: Harvard: Harvard University Press.
Chapman, J. (2004). System failure: why governments must learn to think differently. London: Demos.
De Marchi, L. (2014). Análise do Plano da Secretaria da Economia Criativa e as transformações na relação entre Estado e cultura no Brasil. Intercom: Revista Brasileira de Ciências da Comunicação, 37(1), 193-215. Recuperado de http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-5844201400 0100010& lng=en&tlng=pt. 10.1590/S1809-58442014000100010.
Furtado, C. (1981). Créativité et dépendance, Paris: Presses Universitaires de France.
Habermas, J. (1984). Mudança estrutural da esfera pública: investigações quanto a uma categoria da sociedade burguesa. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro.
Haswani, M. F. (2006). Comunicação Governamental: em busca de um alicerce teórico para a realidade brasileira. Organicom, 3(4), 24-39.
Henriques, M. S., Braga, C. S., Silva, D.B. do C. & Mafra, R. L. M. (2002). Comunicação e estratégias de mobilização social. Belo Horizonte: Genesis.
Madeira, M. G. (2014). Economia criativa: implicações e desafios para a política externa brasileira. Brasília: FUNAG. Recuperado de http://funag.gov.br/loja/download/ 1096-economia-criativa.pdf.
Lippmann, W. (1960). Public Opinion. New York: The MacMillan Company.
Radin, B. A. (2010). Os instrumentos da gestão intergovernamental. In B. G. Peters & J. Pierre (Orgs.), Administração Pública: coletânea (pp. 597-618). São Paulo: UNESP; Brasília, DF: ENAP.
United Nation Conference on Trade and Development – UNCTAD (2012). Creative Economy Report 2010: A Feasible Development Option. Recuperado de http://www.unctad.org/Templates/webflyer.asp?docid=9750&intItemID=4494&lang=1&mode=downloads.
United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization - UNESCO (2013). Creative Economy Report 2013 Special Edition: widening local development pathways. Recuperado de http://www.unesco.org/culture/pdf/creative-economy-report-2013-en.pdf .
United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization – UNESCO (2015). Creative Cities Network. Recuperado de http://www.unesco.org/new/en/culture/the mes/creativity/creative-cities-network/who-are-the-members/.
Zémor, P. (1995). La communication publique. Paris: PUF.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).