A poesia como movimento de significações: o mistério da morte em Helena Kolody

Autores

  • Patricia de Lara RAMOS UNIOESTE

Resumo

O homem está em constante busca da verdade, no entanto, as fronteiras do conhecimento não têm fim, pois, de tempos em tempos, tudo é colocado em dúvida; e o homem vive numa eterna indagação sobre o mundo, de tal sorte que toda descoberta não é o produto final, mas mais uma aventura humana, já que o homem vive no mundo dos fenômenos, daquilo que “é” para a sua consciência. Sendo assim, voltar o olhar aos significados das imagens criadas pelo homem em sua produção artística é uma das formas de adentrar-se aos possíveis sentidos de uma obra literária. O imaginário é compreendido como um conjunto de imagens capaz de formar um todo coerente, isto é, embora as imagens possuam sentidos variados porque possuem sentidos secundários, há sempre uma força subjacente que confere coerência aos sentidos emanados por elas. O presente trabalho visa, portanto, investigar as imagens poéticas representativas da morte em alguns poemas de Helena Kolody tendo como base os estudos de Gilbert Durand (1997), Bachelard (2009) e Chevalier e Gheerbrant (1986). Os resultados apontam para a observação de que Helena Kolody escreveu vários de seus poemas utilizando-se de imagens poéticas que delineiam a temática da vida e da morte e o desejo por um mundo transcendente, buscando encontrar o significado para a existência humana e deixando claro que o sujeito lírico de sua poesia acredita na eternização da alma, na transição dos seres de um mundo terreno para um mundo etéreo e intemporal.

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Publicado

2014-04-20

Edição

Seção

Artigos