O ESTÂNDAR NO BRASIL. UMA DISCUSSÃO SOBRE O PLURICENTRISMO, CODIFICAÇÃO NORMATIVA E O PAPEL DA LEXICOGRAFIA

Autores

  • Virginia Sita Farias Universidade Federal do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.2446-7006.44v25n2.54678

Palavras-chave:

(Meta) lexicografia, Estândar, Pluricentrismo, Codificação normativa

Resumo

O pluricentrismo – como questão fundamentalmente político-ideológica – está intimamente relacionado com a estandardização linguística e, por conseguinte, com a codificação normativa. No âmbito lusófono – em comparação, por exemplo, com o hispanófono ou o francófono, por um lado, e com o anglófono, por outro –, muito embora tenha se desenvolvido uma “consciência pluricêntrica”, esta não se reflete na elaboração das principais obras de referência (gramáticas e dicionários), seja aquém ou além-mar. O objetivo do presente artigo é, portanto, discutir o problema da fixação do estândar e da codificação normativa do português no Brasil, em comparação com outras línguas de cultura. A ênfase recairá no tipo de codificação proposta nos dicionários gerais brasileiros (supranacional monocêntrica, supranacional pluricêntrica ou nacional stricto sensu), a fim de aferir (i) sua coerência do ponto de vista metalexicográfico e (ii) o êxito real obtido na consecução dos respectivos projetos.

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Biografia do Autor

Virginia Sita Farias, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Doutoranda junto ao Programa de Pós-Graduação em Letras da UFRGS

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Publicado

2020-08-28