GONZAGA RODRIGUES E A CRÔNICA
HIBRIDISMOS ENTRE LITERATURA, JORNALISMO E HISTÓRIA
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.2446-7006.47v28n01.64929Resumo
Este trabalho teve como objetivo principal analisar o aspecto documental das crônicas do jornalista paraibano Gonzaga Rodrigues, sobre a cidade de João Pessoa, investigando, através dos textos presentes no livro Notas do meu lugar (1978), a construção da memória histórica e coletiva e do imaginário da capital, utilizando para essa elaboração, uma análise comparativa com textos de outros gêneros, como artigo e notícias de jornal da época, que tratam da evolução e mudanças na cidade de João Pessoa, contextualizando e situando as crônicas no tempo e no espaço. Para a realização do trabalho, foi necessário também pesquisar a crônica enquanto um gênero híbrido, que permeia o jornalismo, a literatura e a história. A pesquisa foi guiada pelo olhar de autores como Melo (1985), Pereira (1994), Galvani (2008), Sá (1985) e Bender e Laurito (1993).
Downloads
Referências
BENDER, Flora Christina; LAURITO, Ilka Brunhilde. Crônica: história, teoria e prática. São Paulo: Scipione, 1993.
BORELLI, S. H. S. Ação, suspense e emoção: literatura e cultura de massa no Brasil. São Paulo: Educ/Estação Liberdade, 1996.
GALVANI, Walter. O prazer de ler jornal: da acta diurna ao blog. UNISINOS, 2008. G1. Brasil começou a cuidar do seu patrimônio histórico há 75 anos. Distrito Federal. Disponível em: http://g1.globo.com/distrito-federal/noticia/2012/07/brasil-comecou-cuidardoseu-patrimonio-historico-ha-75-anos.html. Acesso em: 30 abr. 2021.
IPHAN. Disponível em: http://portal.iphan.gov.br/. Acesso em: 30 abr. 2021.
JUNQUEIRA, I. A. A.; VIANA, N. S. A memória social através do jornal fundinho cultural: crônicas da cidade de Uberlândia. Estudos de Sociologia, v. 2, n. 24, p. 7–35, 2018.Disponível https://periodicos.ufpe.br/revistas/revsocio/article/view/243415/33794#. Acesso em: 9 mar. 2021.
MARTELOTTA, M. Manual de linguística. São Paulo: Ed. Contexto, 2011.
MELO, J. M. de. A opinião no jornalismo brasileiro. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 1994.
MEMÓRIA JOÃO PESSOA. Disponível em: http://memoriajoaopessoa.com.br/. Acesso em: 30 abr. 2021.
MOURA FILHA, Maria Berthilde de Barros Lima. De Filipéia à Paraíba: uma cidade na estratégia de colonização do Brasil séculos XVI-XVIII. 2004.
PESAVENTO, S. J. Crônica: a leitura sensível do tempo. Anos 90, Porto Alegre, n. 7, p. 29-37, 14 jul. 1997.
RANKE, Maria da Conceição de Jesus; MAGALHÃES, Hilda Gomes Dutra. Breves considerações sobre fruição literária na escola. Revista do Curso de Mestrado em Ensino de Língua e Literatura da UFT–nº, v. 3, p. 2, 2011.
RODRIGUES, G. Notas do meu lugar. 1. ed. João Pessoa: Acauã, 1978.
SÁ, J. de. A Crônica. 2. ed. São Paulo: Editora Ática S.A, 1985.
SANTOS, R. M. dos. Usos da crônica no ensino de história: tempo e paisagem em Rachel de Queiroz. In: XXVII Simpósio Nacional de História, Natal, p. 1-11, 2013. Disponível em: http://www.snh2013.anpuh.org/resources/anais/27/1364423960_ARQUIVO_USOSDACRONICANOENSINODEHISTORIA.pdf. Acesso em: 4 mar. 2021.
TUAN, Y. Topofilia: um estudo da percepção, atitudes e valores do Meio Ambiente. São Paulo: Difel, 1980
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Declaração de Direito Autoral
Os artigos submetidos a revista Acta Semiotica et Lingvistica estão licenciados conforme CC BY. Para mais informações sobre essa forma de licenciamento, consulte: http://creativecommons.org/licenses/by/4.0
A disponibilização é gratuita na Internet, para que os usuários possam ler, fazer download, copiar, distribuir, imprimir, pesquisar ou referenciar o texto integral dos documentos, processá-los para indexação, utilizá-los como dados de entrada de programas para softwares, ou usá-los para qualquer outro propósito legal, sem barreira financeira, legal ou técnica.
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão para publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.