SIMULACRO MULTIMODAL E SEMIOSE VISUAL
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.2446-7006.47v28n01.66319Palavras-chave:
simulacro multimodal, semiose visual, interpretação, imagem mental, significado icônico, semântica interpretativa, psicologia cognitivaResumo
Por Maria Nazareth de Lima Arrais, tradução do original de Trudel, Eric. Simulacremultimodal et sémiosis visuelle in Asel : vol. 27, nº 2, 2022
O artigo trata da problemática do imaginário mental na interpretação dos significados icônicos. Trata-se de interrogar, para o enunciado icônico, a hipótese de François Rastier, segundo a qual «[..]as imagens mentais são restritas (mas não inteiramente determinadas) pelos significados [no contexto]» (1991, p. 242), entendendo-se que, na sitemática rasteriana, o significado, que pertence à esfera semiótica, distingue-se do conceito que se origina da esfera cognitiva.Mais precisamente, trata-se de transpor, para a semiose visual, o conceito de simulacro multimodal, proposto por Rastier (1991), tipo de conteúdo eidético que seria gerado ou pelo menos solicitado pela estrutura semântica da mensagem. Nessahipotese, a interpretação do signo icônico suscitaria, cognitivamente, apresentações que associam, potencialmente, diferentes modalidades sensoriais representadas e eventualmente
características abstratas.A transposição conceitual que propõe o presente artigo integra, nas proposições rasterianas, os resultados do trabalho da psicologia cognitiva sobre a imagem mental.
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