A PRÁTICA DO JORNALISMO INVESTIGATIVO NA DESCOBERTA DOS CASOS DE SEQUESTRO DE BEBÊS E CRIANÇAS DURANTE A DITADURA NO BRASIL (1964-1985)

Autores

  • Eduardo REINA Universidade Metodista de Sâo Paulo

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.2359-375X.2020v7n2.52035

Resumo

Diante da falta de informações históricas, bibliográficas e na imprensa sobre o crime de sequestro de filhos de opositores ao regime militar durante a ditadura no Brasil (1964-1985), investigou-se a razão da invisibilidade deste crime de Estado e o que levou à ocultação desses fatos e das próprias vítimas. O estudo analisou 150 livros de memórias, história, reportagem e trabalhos acadêmicos sobre a ditadura publicados entre as décadas de 1960 e 2019, e 12 anos de edições dos jornais O Estado de S.Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo e Estado de Minas na busca por fatos que demonstrem que o trabalho de comunicação desenvolvido pelo governo militar invisibilizou as histórias desse crime cometido nas décadas de 1960 e 1970 e suas vítimas. Para a apuração jornalística do fato em campo foram utilizadas entrevistas em profundidade, análise documental, técnicas de jornalismo investigativo. Comprovou-se que o JI, utilizando técnicas especiais de apuração, de forma independente e fora das redações, é capaz de revelar crimes que estavam ocultos e denunciá-los.

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Publicado

2020-09-16

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