BLOCKCHAIN, SMART CONTRACTS E NON-FUNGIBLE TOKEN (NFT)
A tríade Paradigmática no âmbito dos documentos acadêmicos
Palavras-chave:
Blockchain, Smart Contracts, Non-Fungible TokenResumo
As Instituições de Ensino Superior no Brasil foram impelidas a migrar os documentos do ambiente informacional analógico para o informacional digital, conforme disposto na Portaria n.º 613/2023, do Ministério da Educação. Dessa forma, em tempos hodiernos, surgem tecnologias, tais como: blockchain, smart contracts e non-fungible token. Logo, essas poderão ser aplicadas nos documentos produzidos nas instituições de ensino superior no Brasil e questiona-se, portanto, quais as possíveis aplicações das tecnologias blockchain, smart contracts e non-fungible token nos documentos arquivísticos digitais no âmbito acadêmico no Brasil. Objetiva-se relacionar as possíveis aplicações das tecnologias blockchain, smart contracts e non-fungible token no contexto da arquivologia, especificamente nos documentos de acervos acadêmicos. Para tanto, utilizou-se como metodologia a pesquisa bibliográfica, documental, qualitativa e exploratória. A coleta de dados sucedeu-se por intermédio da literatura nacional e internacional em livros, artigos, dissertações, teses e normativas no idiomas português e inglês. Como resultado, verificou-se que o protocolo blockchain criptografa, envia e valida transações, que propiciam registro cronológico inalterável de todas as operações realizadas. Assim, torna-se exequível aplicação da tecnologia blockchain em conjunto com os smart contracts, em vista de que essa tecnologia poderá produzir documentos de forma automática, por meio de linhas de códigos auto executáveis, as quais produzem tipos documentais específicos do domínio acadêmico. Por fim, a tríade de tecnologias disruptivas é consolidada com aplicação do non-fungible token, em concomitância com o conglomerado blockchain e smart contracts, posto que este garante a originalidade do documento arquivístico digital, por intermédio da tokenização.
Downloads
Referências
BAL, M.; NER, C. NFT Tracer: a non-fungible token tracing roof-of-concept using hyperledger fabric. 2019. Disponível em: https://arxiv.org/pdf/1905.04795. Acesso em: 10 dez. 2024.
BARBOZA, E. S. Autenticação multifatorial em hardware para o processo de assinatura digital da Nf-e. Orientador: Manoel Eusébio de Lima. 2018. 154p. Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal de Pernambuco. CC, Ciência da Computação, Recife, 2018. Disponível em: https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/32403/1/
DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Eudes%20da%20Silva%20Barboza.pdf. Acesso em: 10 dez. 2024.
BARKATULLAH, J.; HANKE, T. Goldstrike 1: CoinTerra's First-Generation Cryptocurrency Mining Processor for Bitcoin. IEEE Micro, v. 35, n. 2, p. 68-76, 2015, DOI: 10.1109/MM.2015.13. Acesso em: 10 dez. 2024.
BRASIL. Casa Civil. Presidência da República. Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI). Instrução normativa ITI nº19, de 10 novembro de 2021. 2021. Disponível em: https://www.in.gov.br/web/dou/-/instrucao-normativa-iti-n-19-de-10-de-novembro-de-2021-359443482. Acesso em: 10 dez. 2024.
BRASIL. Casa Civil. Presidência da República. Subchefia para assuntos jurídicos. Medida Provisória nº 2.200-2, de 24 de agosto de 2001. 2001. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/mpv/antigas_2001/2200-2.htm. Acesso em: 10 dez. 2024.
BRASIL. Ministério da Educação (MEC). Portaria nº 613, de 18 de agosto de 2023. Disponível em: https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/portaria-n-613-de-18-de-agosto-de-2022-423583397. Acesso em: 10 dez. 2024.
BRASIL. Presidência da República. Secretaria Geral. Subchefia para assuntos jurídicos. Lei nº 14.063 de 23 setembro de 2020 - Dispõe sobre o uso de assinaturas eletrônicas em interações com entes públicos, em atos de pessoas jurídicas e em questões de saúde e sobre as licenças de softwares desenvolvidos por entes públicos. (2020) Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2020/lei/L14063.htm. Acesso em: 10 dez. 2024.
BRASIL. Presidência da República. Secretaria Geral. Subchefia para Assuntos Jurídicos. Decreto n.º 9.235 de 15 de dezembro de 2017. Dispõe sobre o exercício das funções de regulação, supervisão e avaliação das instituições de educação superior e dos cursos superiores de graduação e de pós-graduação no sistema federal de ensino. Brasília, DF. 2017. Acesso em: 10 dez. 2024.
CESAR, D. M. F. Blockchain aplicado à aviação: uma revisão integrativa da literatura. 2020. 144 f. Dissertação (Mestrado em Aeronáutica) – Escola de Aeronáutica – Instituto Superior de Educação e Ciências, Lisboa. 2020. Acesso em: 10 dez. 2024.
CHOHAN, U. W. Non-fungible tokens (NFTs): Early Thoughts and a Research Agenda. Ssrn Electronic Journal, v.1, n.1, p. 1-14, mar. 2021. Disponível em: https://papers.ssrn.com/sol3/papers.cfm?abstract_id=3822743. Acesso em: 10 dez. 2024.
DANNEN, C. Introducing Ethereum and Solidity. Foundations of Cryptocurrency and blockchain Programming for Beggniners. Apress. 2017.
GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
KOBAYASHI, L. O. M. Abordagem criptográfica para integridade e autenticidade em imagens médicas. Orientador: Sergio Shiguemi Furuie. 2007. 136 p. Tese (Doutorado
Engenharia de telecomunicações e controle). Escola politécnica, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2007. Disponível em: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3142/tde-14012008- 122458/publico/Kobayashi_Tese_Revisado.pdf. Acesso em: 10 dez. 2024.
MAGALHÃES, L. E. R. O trabalho científico: da pesquisa à monografia. Curitiba: FESP, 2007.
MARCACINI, A. T. R. O documento eletrônico como meio de prova. 2002 Disponível em: http://augustomarcacini. cjb. net/textos/docelet2. html. Acesso em: 10 dez. 2024.
MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Técnicas de pesquisa: planejamento e execução de pesquisas, amostragens e técnicas de pesquisa, elaboração, análise e interpretação de dados. 7. ed. São Paulo: Atlas. 2008. 296 p.
MENKE, F. Assinatura eletrônica no Direito Brasileiro. Revista dos Tribunais: São Paulo, 2005.
MONTEIRO, E. S.; MIGNONI, E. M. Certificação Digital: Conceitos e Práticas, Rio de
Janeiro: Brasport, 2007.
NAKAMOTO, S. Bitcoin: a peer-to-peer electronic cash system. 2008. Disponível em: https://bitcoin.org/bitcoin.pdf. Acesso em: 10 dez. 2024.
NARAYANAN, A.; BONNEAU, J.; FELTEN, E.; MILLER, A.; GOLDFEDER, S. Bitcoin and Cryptocurrency Technologies. 2016. Princeton University Press. Network (DLnet). n. 20, p. 1-12, 2001. Disponível em: https://www.uio.no/studier/emner/matnat/ifi/IN5420/v18/timeplan/resources/bitcoinand-cryptocurrency-techniques.pdf. Acesso em: 10 dez. 2024.
NINGTIAS, A. D. et al. Enforcement of the Crime of Money Laundering in Digital Financial Transactions. Jornal Independent, v. 11, n. 2, p. 575-585, 2023. DOI: 10.30736/ji.v11i2.265. Acesso em: 10 dez. 2024.
PERSET, K. The economic and social role of Internet intermediaries. OECD Digital Economy Papers, n. 171, 2010. DOI: 10.1787/5kmh79zzs8vb-en. Acesso em: 10 dez. 2024.
REIFF, N. What Was the First Cryptocurrency?. Investopedia, 23 jul. 2022. Disponível em: https://www.investopedia.com/tech/were-there-cryptocurrencies-bitcoin/. Acesso em: 10 dez. 2024.
RESENDE. A. D. Certificação Digital. 2009. Disponível em: http://www.unigran.br/revistas/juridica/ed_anteriores/22/artigos/artigo09.pdf. Acesso em: 10 dez. 2024.
SWAN, M. Blockchain: blueprint for a new economy. Boston: O'Reilly Media, 2015.
SZABO, N. Bitcoin, what took ye so long? 2011. Disponível em: http://unenumerated.blogspot.com.br/2011/05/bitcoin-what-took-ye-so-long.html. Acesso em: 10 dez. 2024.
TANENBAUM, A. S. Computer network. 4 ed. Campus. Amsterdam – Holanda, 2003.
TAPSCOTT, D.; TAPSCOTT, A. Blockchain Revolution. New York: Penguin Random House LLC, 2016.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Os Autores mantêm os direitos autorais e concedem à Archeion Online, o direito de publicação simultaneamente disponibilizada de acordo com uma Licença Creative Commons, permitindo o compartilhamento sem fins lucrativos de sua obra pelo seu uso/citação de modo referenciado (com reconhecimento da autoria e publicação nesta revista).