Perspectivas arquivísticas em centros de memória

Autores/as

  • Amanda Carvalho Santos Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.2318-6186.2018v6n1.39736

Palabras clave:

Arquivos, Memória, Centros de Memória, Tratamento de Acervos

Resumen

Tendo como foco de estudo os centros de memória, o presente artigo tenciona apresentar as principais configurações, usos e significados dos conjuntos documentais de natureza arquivística custodiados nesses espaços, e a possibilidade de (re)configuração do documento arquivístico nesse contexto. São analisadas as características da formação e institucionalização dos centros de memória, e os desafios encontrados no processamento técnico dos seus acervos arquivísticos, que tem como principal particularidade uma composição colecionadora e heterogênea. O presente ensaio teórico faz parte de um processo de pesquisa que vem sendo desenvolvida no âmbito do Programa de Pós-Graduação de Documentos e Arquivos da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, e tem como principal fio condutor analisar o papel dos arquivos quando inseridos em centros de memória, ressaltando a importância da perspectiva arquivística no âmbito do processo de organização desses acervos.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Amanda Carvalho Santos, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro

Historiadora e documentalista do Centro da Memória da Eletricidade no Brasil - Memória da Eletricidade. Bacharela e licenciada em História pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).

Citas

ASSMAN, Aleida. Espaços da recordação: formas e transformações da memória cultural. Campinas: Editora da Unicamp, 2001.

ARQUIVO NACIONAL (Brasil). Dicionário brasileiro de terminologia arquivística. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2005.

BARBANTI, Cristina Hilsdorf. Representação e recuperação da informação em centros de memória. 2015. 77 f. Tese (Doutorado em Ciência da Informação) – Escola de Comunicação e Artes, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2015.

BELLOTTO, Heloísa Liberalli. Arquivos permanentes: tratamento documental. Rio de Janeiro: FGV, 2006.

CAMARGO, Ana Maria; GOULART, Silvana. Centros de Memória: uma proposta de definição. São Paulo: Edições Sesc São Paulo, 2015.

CAMARGO, Célia Reis. Os centros de documentação das universidades: tendências e perspectivas. In: SILVA, Zélia Lopes da. Arquivos, patrimônio e memória: trajetórias e perspectivas. São Paulo: Unesp, 1999.

LEÃO, Flavia Carneiro. A representação da informação arquivística permanente: a normalização descritiva e a ISAD(G). 2006. 81f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) – Escola de Comunicação e Artes, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2006.

LOPEZ, André P. Ancona. Como descrever documentos de arquivo: elaboração de instrumentos de pesquisa. São Paulo: AESP/IMESP, 2002. (Como fazer, 6)

NORA, Pierre. Entre memória e história: a problemática dos lugares. Projeto História, São Paulo, n. 10, p. 7-28, dez. 1993.

SCHELLEMBERG, Theodore. Arquivos modernos: princípios e técnicas. Rio de Janeiro. FGV, 2005.

SILVA, Maria Celina Soares de Mello. Arquivos de museus: características e funções. Revista Museologia & Interdisciplinaridade, v. 2, p. 35-47, 2013.

SMIT, Johanna W. O documento audiovisual ou a proximidade entre as 3 Marias. Revista Brasileira de Biblioteconomia e Documentação, São Paulo, v. 26, n. 1/2, p. 81-85, 1993.

TESSITORE, Viviane. Arranjo: estrutura ou função. Arquivo: boletim histórico informativo, São Paulo, v.10, n.1, p.19-28, jan/jun. 1989.

TESSITORE, Viviane. Os arquivos fora dos arquivos. São Paulo: Arquivo do Estado, 2002.

Publicado

2018-07-01

Cómo citar

SANTOS, A. C. Perspectivas arquivísticas em centros de memória. Archeion Online, [S. l.], v. 6, n. 1, p. 80–95, 2018. DOI: 10.22478/ufpb.2318-6186.2018v6n1.39736. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/index.php/archeion/article/view/39736. Acesso em: 22 dic. 2024.

Número

Sección

Artigo de Revisão