O caráter nadificador da consciência imaginante
DOI:
https://doi.org/10.18012/arf.2019.50294Resumo
Este ensaio visa explicitar o conceito de analogon em sua relação com o real. A consciência imaginante tem um modo próprio de intencionar os objetos, operando um ato nadificador que ultrapassa o real. Através do conceito de analogon, essa consciência realiza um movimento no qual, deixa a percepção do real em segundo plano e visa o irreal. A arte, por sua vez, permite questionarmos a tensão entre esses pontos. Segundo Sartre, o objeto estético está no irreal, ele opera a passagem da consciência perceptiva à consciência imaginante. Embora represente uma fuga da realidade, o ato nadificador da consciência imaginante não decorre da alienação do sujeito. A fuga é aparente, dado que, a nadificação da consciência deriva da atividade humana de olhar o mundo e, através da imaginação, visar uma imagem que provoca um reposicionamento diante dele. A obra da arte é a manifestação da liberdade artística de negar o real e, ao mesmo tempo, modificá-lo implicitamente.
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