O Conceito de Suicídio na Filosofia de Hegel
DOI:
https://doi.org/10.18012/arf.v9iesp.64836Palavras-chave:
Hegel, Filosofia, suicídio, desesperoResumo
O objetivo é expor e analisar o conceito de “suicídio” (Selbsttötung - Selbstmord) na Filosofia de Hegel, em relação sobretudo com o seu conceito de “desespero” (Verzweiflung). São conceitos e problemas que nos inquietam e sobre os quais existem poucas pesquisas, além de serem atuais diante do momento histórico (2019-2021) de pandemia, de tanta doença ou de falta de saúde. Trata-se de pesquisa, exposição e análise crítica-filológica, histórica e hermenêutica da obra de Hegel, nos fundamentando em textos clássicos e interpretativos, buscando devidamente apreender os conceitos citados. Em resumo, o principal objetivo é expor e analisar, de forma criteriosa, o que Hegel realmente afirmou e, por isso, o trabalho propositadamente possuirá muitas citações, notas e aspas.
Downloads
Referências
ANDRÉ, Willian. Alguns operadores de leitura. In: Literatura & suicídio [recurso eletrônico]. Willian André, Lara Luiza Oliveira Amaral e Gabriel Pinezi. Campo Mourão: FECILCAM, 2020a.
ANDRÉ, Willian. Sobre o conceito de suicídio. In: Literatura & suicídio [recurso eletrônico]. Willian André, Lara Luiza Oliveira Amaral e Gabriel Pinezi. Campo Mourão: FECILCAM, 2020b.
AURÉLIO, Buarque de Holanda Ferreira. Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa. 4ª ed.. Curitiba, PR: Ed. Positivo, 2009. CD-ROM.
BÖHLER, Ron. Freiheit und Suizid im Denken Hegels. Recht zu sterben oder Pflicht zu leben? München: GRIN Verlag, 2010.
CAMUS, Albert. O Mito de Sísifo. Tradução de Ari Roitman e Paulina Watch. Rio de Janeiro: Record, 2019.
CASSORLA, R. M. S. Suicídio e autodestruição humana. In: B. G. Werlang & N. J. Botega (Ed.). Comportamento suicida. Porto Alegre: Artmed, 2004.
CEGALLA, Domingos Paschoal. Dicionário de dificuldades da língua portuguesa. 3ª edição revista e ampliada. Rio de Janeiro: Lexikon, 2012.
COSTA, Thaís Cristina Alves; BARBOSA, Evandro. Para além da pulsão de morte: absurdo e revolta em Albert Camus. In: Voluntas: Revista Internacional de Filosofia Santa Maria, v. 11, n. 2, p. 454-468, 2020.
CRISSIUMA, Ricardo. A Formação do Jovem Hegel (1770-1800): Do Esclarecimento do Homem Comum ao Carecimento da Filosofia. Tese de Doutorado. Campinas: Universidade Estadual de Campinas. 2017.
DURKHEIM, E. O suicídio: Estudo de Sociologia. Trad. Monica Stahel. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
DUSSEL, Enrique. Principio, mediaciones y el "Bien" como sintesis (de la "ética deldiscurso" a la "ética de la liberación"). In: Principios V, 6, p. 5-31, 1998.
HARTUNG, Gerald. Über den Selbstmord. Eine Grenzbestimmung des anthropologischen Diskurses im 18 Jahrhundert. In: Hans Jürgen Schings. Der ganze Mensch. Anthropologie und Literatur im 18 Jahrhundert. Stuttgart: J. B. Metzler, 1994, p. 33-52.
HECK, José N. Suicídio como violação de um dever de virtude. In: Filosofia Unisinos. Vol. 6, No. 1, p. 71-83, jan/abr 2005.
HEGEL, G. W. F. Hegel Werke. Berlin: Hegel-Institut - Talpa Verlag, 2000.
HEGEL, G. W. F. Ciência da Lógica I. Primeira Parte. A Lógica Objetiva. Primeiro Livro: A Doutrina do Ser. Tradutores: Christian G. Iber, Marloren L. Miranda e Federico Orsini Petrópolis, RJ: Vozes; Bragança Paulista, SP: Edusf, 2016.
HEGEL, G. W. F. Enciclopédia das Ciências Filosóficas em Compêndio (1830): I – A Ciência da Lógica. Trad. de Paulo Meneses. São Paulo: Loyola, 1995a.
HEGEL, G. W. F. Enciclopédia das Ciências Filosóficas em Compêndio (1830): III – A Filosofia do Espírito. Trad. de Paulo Meneses. São Paulo: Loyola, 1995b.
HEGEL, G. W. F. Filosofia do Direito (Linhas Fundamentais da Filosofia do Direito ou Direito Natural e Ciência do Estado em Compêndio). Trad., notas, glossário e bibliografia de Paulo Meneses, Agemir Bavaresco, Alfredo Moraes, Danilo V.-C. R. Menezes Costa, Greice Ane Barbieri e Paulo Roberto Konzen. Recife, PE: UNICAP; São Paulo, SP: Loyola; São Leopoldo, RS: UNISINOS, 2010.
HEGEL, G. W. F. Vorlesungen über die Geschichte der Philosophie. Herausgegeben von Carl Ludwig Michelet. Berlin: Verlag von Duncker und Humblot, 1844.
HEGEL, G. W. F. Vorlesungen über Rechtsphilosophie 1818-1831. Edition von K.-H. Ilting. Stuttgart-Bad Cannstatt: Frommann-Holzboog, 1974. - Philosophie des Rechts nach der Vorlesungsnachschrift von H. G. Hotho 1822/23. T. 3, p. 87-841. - Philosophie des Rechts nach der Vorlesungsnachschrift von K. G. v. Griesheims 1824/25. T. 4, p. 67-752.
HEGEL, G. W. F. Vorlesung von 1819/20 in einer Nachschrift. Herausgegeben von Dieter Henrich. Frankfurt am Main: Suhrkamp, 1983.
HOOF, Anton J. L. From Autothanasia to Suicide: Self-Killing in Classical Antiquity. London: Routledge, 2002.
JAMES, David. Hegel’s Elements of the Philosophy of Right: A Critical Guide. New York: Cambridge University Press, 2017.
JAPIASSÚ, Hilton; MARCONDES, Danilo. Dicionário Básico de Filosofia. 5ª Edição. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2008.
KANT, Immanuel. A religião nos limites da simples razão. Tradução de Artur Morão. Lisboa: Edições 70, 1992b.
KANT, Immanuel. Die Religion innerhalb der Grenzen der blossen Vernunft. Hrsg. von K. Vorländer. Hamburg: Meiner, 1966.
KANT, Immanuel. Fundamentação da metafísica dos costumes. Tradução de Paulo Quintela. Lisboa: Edições 70, 1992a.
KONZEN, P. R.. O Conceito de Esperança (Hoffnung) na Filosofia de Hegel. In: Aufklärung: Revista de Filosofia, v. 7, p. 195-216, 2020.
KONZEN, P. R.. Os Conceitos de Vida, Morte, Tempo, Temor, Desespero, Suicídio e Esperança na Filosofia de G. W. F. Hegel. Porto Alegre, RS: Editoria Fi, 2021.
NISBET, Hugh Barr. Notes. In: HEGEL, G. W. F. Elements of the Philosophy of Right. New York: Cambridge University Press, 1991.
PINKARD, Terry. Hegel: A Biography. New York: Cambridge U. P., 2000.
PRATA, Vilmar; MILANEZ, Nilton. Introdução. In: Filosofia do suicídio: quando o corpo tem vez. PRATA, V.; MILANEZ, N. (Orgs.). Vitória da Conquista: Labedisco, 2016. p. 6-11.
PUENTE, Fernando Rey. O suicídio e a filosofia. In: Os filósofos e o suicídio. Fernando Rey Puente (Org). Belo Horizonte: Editora UFMG, 2008. p. 9-60.
ROSENFIELD, Denis Lerrer. Do mal: para introduzir em filosofia o conceito de mal. São Paulo: L&PM, 1988.
SCAVACINI, Karen. O suicídio é um problema de todos: a consciência, a competência e o diálogo na prevenção e posvenção do suicídio. Tese de doutorado – Instituto de Psicologia. São Paulo: USP, 2018.
STRATHERN, Paul. Hegel em 90 minutos. Tradução: Maria Helena Geordane. São Paulo: Zahar, 1998.
VAZ, Henrique C. de Lima. Por que ler Hegel hoje? In: BONI, Luis A. de (Org.). Finitude e Transcendência - Festschrift em homenagem a Ernildo J. Stein. Petrópolis: Vozes; Porto Alegre: EDIPUCRS, 1995. p. 222-242.
VAZ, Lúcio. Uma argumentação em torno do suicídio. Tese apresentada ao Programa de Pós-graduação em Filosofia da Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte: Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da UFMG, 2014.
WALZER, Michael. Das obrigações políticas: ensaios sobre desobediência, guerra e cidadania. Trad. de Helena Pereira. Rio de Janeiro: Zahar, 1977.
WALZER, Michael. Obligations: Essays on Disobedience, War, and Citizenship. London, England: Harvard University Press, 1970.
WOOD, Allen William. Hegel’s ethical thought. New York: Cambridge University Press, 2002.
Arquivos adicionais
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Política de Direito Autoral para os itens publicados pela Revista:
1.Esta revista é regida por uma Licença da Creative Commons aplicada a revistas eletrônicas. Esta licença pode ser lida no link a seguir: Creative Commons Attribution 4.0 International (CC BY 4.0).
2.Consonante a essa politica, a revista declara que os autores são os detentores do copyright de seus artigos sem restrição, e podem depositar o pós-print de seus artigos em qualquer repositório ou site.
Política de Direito de Uso dos Metadados para informações contidas nos itens do repositório
1. Qualquer pessoa e/ou empresa pode acessar os metadados dos itens publicados gratuitamente e a qulquer tempo.
2.Os metadados podem ser usados sem licença prévia em qualquer meio, mesmo comercialmente, desde que seja oferecido um link para o OAI Identifier ou para o artigo que ele desceve, sob os termos da licença CC BY aplicada à revista.
Os autores que têm seus trabalhos publicados concordam que com todas as declarações e normas da Revista e assumem inteira responsabilidade pelas informações prestadas e ideias veiculadas em seus artigos, em conformidade com a Política de Boas Práticas da Revista.