Marx e o processo revolucionário em Hannah Arendt e em Simone Weil

Autores

DOI:

https://doi.org/10.18012/arf.v11i2.70157

Palavras-chave:

Hannah Arendt, Simone Weil, Revolução, Marx

Resumo

Nosso artigo visa apresentar um estudo comparativo entre os pensamentos de Hannah Arendt e Simone Weil a respeito de suas respectivas reflexões sobre o projeto revolucionário de Marx. Para que esse objetivo nos seja alcançável faremos um recorte pontual em uma das obras de cada uma dessas filósofas. Em Hannah Arendt acompanhamos o pensamento da filósofa em seu livro Sobre a Revolução (2011),[1] principalmente, no início do capítulo A questão Social (pp. 92-99) e no fim de A tradição revolucionária e seu tesouro perdido (pp. 374-390). Em Simone Weil nos dedicaremos ao texto Reflexões sobre as causas da liberdade e da opressão social (1996),[2] principalmente, no capítulo denominado Crítica ao Marxismo (pp. 235-251). Com esse recorte demonstraremos separadamente a crítica realizada por cada uma dessas filósofas, destacando as semelhanças e as diferenças de seus pensamentos. Enfim, apresentaremos brevemente as propostas dessas grandes pensadoras para uma verdadeira ‘revolução’ da condição humana, que, de certo modo, estão no âmbito da filosofia de cada uma delas.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Eduardo Lucas Alves Rodrigues, Universidade Federal de Minas Gerais

Bacharel em Filosofia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e Mestre em Filosofia (UFMG) com ênfase em Filosofia Grega e Literatura Clássica. Atualmente é Doutorando (UFMG), dedicando-se ao estudo da meta-filosofia de Alain Badiou. Dedica-se aos estudos da história da filosofia grega antiga e da filosofia francesa contemporânea, principalmente em Alain Badiou e em Simone Weil, além de possuir um profundo estudo na literatura grega arcaica (especificamente em Homero). É também um atento leitor e estudioso das novas filosofias especulativas contemporâneas.

Referências

ARENDT, Hannah. Sobre a Revolução. Companhia das Letras. Tradução por Denise Bottmann. São Paulo, 2016.

KOHN, Jerome. Per uma comprensione dell’azione. In: Hannah Arendt, pp. 155-176. Introduzione e cura di Simona Forti. Edizione Bruno Mondadori, Milano, 1999.

NILO, Tiago. Uma Reflexão sobre a crítica de Hannah Arendt ao Conceito de Trabalho de Karl Marx. Em: Intutio, Porto Alegre, Vol.9 – Nº. Dezembro 2016, pp. 88-102.

PUENTE, Fernando Rey. Exercícios de Atenção. Simone Weil, leitora dos gregos.

SALDANHA, Patrick. Hannah Arendt: As revoluções e o problema da liberdade política. Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Metafísica, – UnB, 2020.

WEIL, Simone. Reflexões sobre as causas da liberdade e da opressão social. Em: Simone Weil – A condição operária e outros estudos sobre a opressão, pp. 279-367. Seleção e apresentação de Ecléa Bosi. Tradução por Therezinha Gomes Garcia Langlada. Editora Paz e Terra. Rio de Janeiro, 1996.

WEIL, Simone. Espera de Deus. Ece. São Paulo,1987.

Arquivos adicionais

Publicado

2024-10-03

Como Citar

Rodrigues, E. L. A. (2024). Marx e o processo revolucionário em Hannah Arendt e em Simone Weil. Aufklärung: Journal of Philosophy, 11(2), p.139–150. https://doi.org/10.18012/arf.v11i2.70157

Edição

Seção

Artigos