Crescimento inicial de Nopalea cochenillifera em função do fracionamento do cladódio

Autores

DOI:

https://doi.org/10.25066/agrotec.v39i2.37995

Palavras-chave:

Forragem, Palma forrageira, Semiárido

Resumo

A palma é um importante recurso forrageiro do Semiárido do Brasil, entretanto a disseminação da cochonilha¬-do-carmim (Dactylopius opuntiae Cockerell) se tornou um fator limitante ao cultivo desta forrageira. Neste contexto, a identificação de métodos de multiplicação clonal de palma, resistente a esta praga, torna-se necessário, pois pode reduzir a sazonalidade da produção de forragem nesta região. Desse modo, objetivou-se avaliar o fracionamento de cladódios de Nopalea cochenillifera clone Doce Gigante, como método propagativo, em função do tipo de segmento. Foram utilizadas mudas de palma forrageira resistente a cochonilha-do-carmin, obtidas através do fracionamento do cladódio em diferentes tamanhos (cladódio inteiro, ½ cladódio com corte vertical, ½ cladódio com corte horizontal, ¼ de cladódio, e fração de cladódio 6 x 4 cm). O substrato utilizado no plantio das mudas foi uma mistura de 2:1 de solo e esterco bovino curtido. As avaliações das mudas foram semanais, iniciada 30 dias após o plantio (DAP) e com duração até 93 DAP, obedecendo ao delineamento inteiramente casualizado, com 20 repetições. Avaliou-se o comprimento, largura, espessura de cladódio, taxa de brotação, taxa de mortalidade e número de brotos. As mudas de palma provenientes do ½ cladódio com corte vertical apresentaram maior comprimento, largura e espessura de cladódio. A técnica de multiplicação da palma forrageira (Nopalea cochenillifera clone Doce Gigante) por meio de segmentos do cladódio é viável e as plantas provenientes de cladódio fracionado ao meio no sentido vertical produzem cladódios mais compridos, largos e espessos.

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Publicado

2018-10-25

Como Citar

Pereira, J. de S., Leite, M. L. de M. V., Cavalcante, A. B., & Lucena, L. R. R. de. (2018). Crescimento inicial de Nopalea cochenillifera em função do fracionamento do cladódio. Agropecuária Técnica, 39(2), 120–128. https://doi.org/10.25066/agrotec.v39i2.37995

Edição

Seção

Agronomia

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