O fotoperíodo e a giberelina estimulam o crescimento de Sterculia striata após a dormência vegetativa
DOI:
https://doi.org/10.25066/agrotec.v39i3.42128Palavras-chave:
Área foliar, Chichá-do-cerrado, Crescimento, Expansão celular, FotoperíodoResumo
Sterculia striata St. Hill & Naudin (Malvales - Malvaceae) ocorre no Cerrado brasileiro apresentando queda foliar e dormência vegetativa na estação de redução do fotoperíodo e disponibilidade hídrica. Investigou-se a possibilidade desses fatores abióticos influenciam a retomada do crescimento em Sterculia striata após a dormência. Para isso, o fotoperíodo foi aumentado (3 h) e plantas receberam ou não irrigação. O aumento do fotoperíodo foi decisivo para as plantas iniciarem a retomada do crescimento e expandirem a área foliar, pois, o mesmo ocorreu em condições de restrição hídrica total atingindo 221,7 cm² de área foliar aos 90 dias. Além disso, estimulou a um maior crescimento, pois aos 90 dias de experimento o fotoperíodo aumentado e irrigação a área foliar foi de 1.969,2 cm² enquanto no fotoperíodo natural e adição de água obteve-se 1.377,8 cm². No tratamento com fotoperíodo natural sem água foi de 7,2 cm² por planta. A água foi crucial para a expansão foliar, entretanto, independente da adição de água o fotoperíodo aumentado proporcionou a retomada do crescimento, o que significa que a espécie usa o fotoperíodo como sinal para o crescimento. Durante a retomada do crescimento plantas de S. striata o alongamento caulinar foi influenciado pelo hormônio giberelina. Tendo em vista a utilização da espécie para fins paisagísticos e de reflorestamento, mudas de S. striata podem ser expostas a manipulação do fotoperíodo e aplicação hormonal, a fim de se manipular o crescimento e produzir mudas vigorosas.