Produção de cultivares de feijão submetidas a adubação foliar molíbdica
DOI:
https://doi.org/10.25066/agrotec.v40i1-2.42376Palavras-chave:
Adaptabilidade, Genótipos, Molibdênio, Phaseolus vulgaris L.Resumo
Pesquisas voltadas a seleção de cultivares de feijão e adubação foliar molíbdica no estado de Alagoas ainda são escassas. Neste experimento avaliou-se o desempenho de cultivares de feijão comum sob ausência e presença de adubação foliar molíbdica no Agreste alagoano. O experimento foi conduzido entre maio e julho de 2016 no município de Arapiraca – AL. O delineamento utilizado foi em blocos casualizados, com quatro repetições, em um arranjo 5 x 2, referente as cultivares de feijão (BRS Ametista, BRS Cometa, BRS Estilo, BRS Notável e BRS Pérola) e presença e ausência da adubação foliar molíbdica. O potencial produtivo das cultivares e a interferência da adubação foliar rica em molibdênio foi verificada através de análise estatística das variáveis: produtividade (kg ha-1), número de sementes por planta, número de vagens, número de sementes por vagem e peso de sementes por planta (g). A adubação foliar molíbdica e a interação cultivares x adubação foliar molíbdica foram não significativas. As cultivares não apresentaram diferença para o número de sementes e vagens por planta. A cultivar BRS Ametista apresentou o maior peso de sementes por planta (18,17 g), por conseguinte a maior produtividade (3.750 kg ha-1), seguida da cultivar BRS Estilo (3.126 kg ha-1), ambos materiais mostraram-se como candidatos promissores sob as condições edafoclimáticas trabalhadas. As Cultivares BRS Ametista e Estilo são as mais produtivas no Agreste alagoano. O molibdênio via foliar aos 35 e 45 dias após a semeadura não é viável.