Controle de gemas laterais sobre a evolução da dormência de gemas apicais em macieira
DOI:
https://doi.org/10.25066/agrotec.v41i3-4.55525Palavras-chave:
Dominância apical, Fisiologia vegetal, Malus domestica, ParadormênciaResumo
A influência da dominância apical é amplamente estudada em frutíferas, porém trabalhos que evidenciem o efeito contrário são pouco conhecidos. Objetivou-se avaliar a influência das gemas laterais (GL) sobre a brotação da gema apical (GA) em ramos de macieira. Amostraram-se brindilas, de 20-25 cm da cv. Castel Gala, em maio/2010 e junho/2011, em Papanduva-SC. O experimento foi conduzido na Embrapa Uva e Vinho – Bento Gonçalves/RS. Os tratamentos foram: i) 2010 - I: estaca intacta; A: remoção alternada de 50% das GL ao longo do ramo; SI: remoção das GL inferiores do ramo (50%); SS: remoção das GL superiores do ramo (50%); SL: remoção de todas as GL do ramo e SA: remoção da GA do ramo; ii) 2011 - I: estaca intacta; SS: remoção das GL superiores do ramo (50%); FSLS: estaca intacta com ferimento abaixo das GL superiores. As estacas foram submetidas à 3ºC por 168, 336 e 504 horas de frio (HF), em 2010, e 456 HF, em 2011, sendo posteriormente transferidas para 25°C, para avaliação da brotação. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados com duas repetições por tratamento e 40 estacas por parcela. Avaliaram-se os dados quanto aos parâmetros brotação máxima, precocidade e uniformidade. O aumento de HF elevou a quantidade de GA brotadas, devido à superação da dormência. As GL foram fortemente afetadas pela dominância apical, independentemente do período de frio. Os tratamentos com presença de GL superiores proporcionaram menor percentual de brotação máxima e menor precocidade e uniformidade de brotação das GA se comparados aos demais tratamentos. As GA sofrem influência das GL, especialmente das situadas próximas à extremidade superior dos ramos.