Humanização e direito à educação através da biblioterapia
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.1809-4775.2020v16n1.52688Resumo
A falta de acesso nos leva a pensar nas atuais formas em que um livro pode chegar a uma pessoa. O fator econômico influencia na obtenção do material físico e eletrônico igualmente, visto que há o acesso a alguns materiais online, porém é necessário o conhecimento e os meios para acessá-los. Durante anos os estudos literários estiveram focados no escritor e na obra, criando a figura do leitor ideal. Mas a prática de meios alternativos de leitura, como a biblioterapia, pode atrair “leitores reais”. O ato de ler, quando promovido fora das tradicionais salas de aula e bibliotecas, permite a descoberta de características comuns e diferenças entre os indivíduos, incentivando tanto a fantasia como a consciência da realidade objetiva, e proporcionando elementos para a construção de uma postura crítica e de alternativas aos dilemas enfrentados pelo ser humano. Sendo assim, o projeto de extensão Biblioterapia: desenvolvendo laços com livros, desenvolvido pela biblioteca do Instituto Federal do Paraná (IFPR) Campus Jaguariaíva em parceria com o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) I Vovó Tonica, teve como objetivo principal proporcionar o compartilhamento de experiências entre pacientes, servidores e discentes através da biblioterapia, incentivando a leitura como atividade terapêutica e apresentando a realidade dessa parcela da população à comunidade acadêmica. Constatou-se que, através da biblioterapia, as mulheres atendidas pelo CAPS tiveram acesso à educação de maneira não convencional em um ambiente de acolhimento. Além de assegurado seu direito à saúde, puderam estabelecer uma relação de empatia e humanização.Downloads
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Publicado
2020-10-19
Edição
Seção
RELATOS DE EXPERIÊNCIA