A biblioteca na formação humana
permanência e metamorfose
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.1809-4775.2019v15n4.53237Resumo
Esta dissertação tem como objeto de estudo o uso do acervo de duas bibliotecas universitárias – a do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) e a da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras (FFLCH) da Universidade de São Paulo (USP). O objetivo da pesquisa foi verificar o uso do acervo a partir da percepção que os profissionais das referidas bibliotecas têm de seus usuários, considerando diferenças e afinidades entre o meio impresso e o meio digital como suporte para a pesquisa científica. A investigação, de abordagem qualitativa, recorre a fontes bibliográficas, documentais e de campo a partir da teoria do “pensamento complexo” de Edgar Morin. Para alcançar o que se propôs, foram levantados os referenciais teóricos sobre o tema, bem como se realizou uma entrevista semiestruturada com onze funcionários de ambas as bibliotecas. A partir da fundamentação teórica, da análise e da interpretação dos dados coletados, foi possível compreender de forma mais ampla o uso da informação em seus diferentes suportes por uma sociedade hiperconectada. Os resultados indicaram que os alunos de graduação utilizam mais os formatos impressos de leitura do que os de pós-graduação. Em relação aos docentes, a preferência pelos suportes impressos está diretamente ligada à faixa etária – professores mais jovens têm maior adesão aos formatos digitais. Apesar desses dados, os suportes digitais de leituras são bem vistos como recursos complementares. Esta pesquisa, portanto, apresenta potencial para ampliar as reflexões no que diz respeito aos estudos acerca da funcionalidade e do papel da biblioteca universitária no processo de formação do aluno, bem como pode proporcionar um melhor entendimento sobre o ato da leitura em seus variados suportes.Downloads
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Publicado
2020-08-26
Edição
Seção
RESUMOS DE DISSERTAÇÕES