MÚSICA ELETRÔNICA, ARTE E RACIONALIZAÇÃO
Resumo
Com o desdobrar da modernidade, um evento peculiar e interessante vem ocorrendo na sociedade: uma racionalização que, segundo Weber, confere significação à diferenciação de linhas de ação de todas as esferas da vida – dentre as quais podemos citar a instrumentalização, o consumo, a informação e as relações efêmeras. Notadamente, aquela tríade saber/religião/arte passa a sofrer uma tensão, oriunda dessa racionalização, conduzindo-a a uma fragmentação. Nas artes, a música se emancipa, criando um movimento digno de estudo, formador que é de identidades e sentimentos de pertença, os mais diversos. Destarte, este artigo é sobre música em sua dimensão racional e artística. O que se quer é analisar a música eletrônica enquanto objeto de socialização, aglutinação e controle, a partir dos seus aspectos técnicos e artísticos, e dentro de uma lógica de formação de identidades, tendo como pano de fundo a modernidade: uma sociedade de informação e em constante transformação cultural.
Palavras-chave: racionalização; música eletrônica; novas tecnologias.
Downloads
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
A Caos é regida por uma Licença da Creative Commons (CC): CC BY-NC 4.0, aplicada a revistas eletrônicas, com a qual os autores declaram concordar ao fazer a submissão. Os autores retêm os direitos autorais e os de publicação completos.
Segundo essa licença, os autores são os detentores dos direitos autorais (copyright) de seus textos, e concedem direitos de uso para outros, podendo qualquer usuário copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato, remixar, transformar e criar a partir do material, ou usá-lo de qualquer outro propósito lícito, observando os seguintes termos: (a) atribuição – o usuário deve atribuir o devido crédito, fornecer um link para a licença, e indicar se foram feitas alterações. Os usos podem ocorrer de qualquer forma razoável, mas não de uma forma que sugira haver o apoio ou aprovação do licenciante; (b) NãoComercial – o material não pode ser usado para fins comerciais; (c) sem restrições adicionais – os usuários não podem aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.
Recomendamos aos autores que, antes de submeterem os manuscritos, acessem os termos completos da licença (clique aqui).