DA ESTRUTURA À (RE)PRODUÇÃO BUROCRÁTICA: a produção social da indiferença no processo de remoção dos moradores da comunidade Jardim Edith e Água Espraiada em São Paulo nos anos de 1990

Autores

DOI:

https://doi.org/10.46906/caos.n30.65843.p39-59

Palavras-chave:

indiferença estrutural, produção social da indiferença, gentrificação, teoria crítica.

Resumo

Este artigo objetiva discutir elementos teóricos e hipotéticos até aqui refletidas em uma pesquisa em andamento (dissertação de mestrado), partindo de recursos da teoria crítica, sobre a produção social da indiferença, inserida nos discursos de projetos políticos de expansão ou manutenção do capital. Imbuídos de uma racionalidade, reproduzem e centralizam a preocupação com o crescimento econômico sob a tutela de um bem coletivo, mas face a interesses individuais. Para traçar o contexto e a operacionalização do processo de expulsão dos moradores das comunidades Jardim Edith e Água Espraiada no município de São Paulo, partiremos dos dados etnográficos e das entrevistas coletadas e apresentadas na obra Parceiros da exclusão, de Mariana Fix (2001). Visualizamos que a produção social da indiferença, promovida em três etapas, é alicerçada em um conflito de interesses e operada no discurso dos trabalhadores incumbidos, através de uma moral, a provocar a saída dos moradores das favelas para que a expansão do capital possa ocorrer.

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Biografia do Autor

Rodrigo Ferreira, Universidade Federal da Paraíba (UFPB)

Mestrando em Sociologia pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB), pós-graduado em Opinião Pública e Inteligência de Mercado pela Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESPSP) e graduado em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Brasil. Currículo Lattes

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Publicado

2023-06-01

Edição

Seção

DOSSIÊ TEORIA CRÍTICA