A RADICALIDADE DA TEORIA CRÍTICA, SEUS REFLEXOS NO GRUPO KRISIS E NAS FORMULAÇÕES DE PAULO ARANTES

Autores

DOI:

https://doi.org/10.46906/caos.n30.65853.p139-155

Palavras-chave:

teoria crítica, modernização e crise, Escola de Frankfurt, crise estrutural.

Resumo

Este artigo discorre sobre aspectos fundamentais da crítica radical ao sistema produtor de mercadorias feita pela primeira geração da escola de Frankfurt, notadamente por Adorno, Horkheimer e Benjamin. Sua finalidade é investigar a relação entre a crítica negativa proposta pela primeira geração, que não visava uma alteração parcial, por meio do Estado ou de outro agente institucional, no sentido de reformar a sociedade moderna e seus reflexos nas teorias do grupo Krisis e nas formulações de Paulo Arantes. Para tal, analisaremos aspectos fundamentais dessa crítica, cotejando aspectos históricos decisivos para seu relativo apagamento e ressurgimento. Uma de nossas conclusões é que a crítica radical tornaria a primeira geração de Frankfurt alvo de críticas e de isolamento político por parte das forças que tentaram tanto a via de reformas sociais quanto as tentativas de socialismos de Estado ao longo do século XX. Entretanto, com a crise instaurada pós-anos 1970, cada vez mais a teoria crítica proposta retornou ao centro das análises sobre o caráter essencialmente destrutivo e totalizante do sistema com repercussões mesmo nas formulações teóricas no Brasil contemporâneo.

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Biografia do Autor

Rodrigo Campos Vieira Lima, Universidade Federal da Paraíba (UFPB)

Formado em ciências sociais pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), com mestrado em sociologia pela Universidade Estadual Júlio de Mesquita Filho (Unesp/Araraquara) e atualmente cursando o doutorado em sociologia pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Currículo Lattes.

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Publicado

2023-06-01

Edição

Seção

DOSSIÊ TEORIA CRÍTICA