"Polytope de Persepolis": cenário sonoro anti-espetáculo

Autores

  • Namur Matos Rocha

Resumo

Este trabalho é uma breve análise da obra Polytope de Persepolis de Iannis Xenakis pelos conceitos de paisagem sonora de Murray Schafer e espetáculo de Guy Debord. O termo paisagem sonora é definido por Schafer como o ambiente sonoro natural ou construído de um determinado lugar. A noção de espetáculo, como definida por Deborb, é o desenvolvimento da economia para si própria e que submete totalmente os seres humanos à sua lógica. Ver-se-á que o ambiente sonoro engendrado pela II Guerra Mundial; a paisagem sonora natural, e a história da formação do Irã figuram entre as principais fontes de inspiração composicional de Xenakis. E, por fim, que devido às suas características estéticas, Polytope de Persepolis pode ser interpretado como um anti-espetáculo.
Palavras-Chave: Xenakis. Polytope de Persepolis. Paisagem sonora. Espetáculo.

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Publicado

2008-05-01

Edição

Seção

Artigos