O fim é melhor que o começo? o mito do dilúvio nas Metamorfoses, de Ovídio

mensagem de renovação para o amanhã

Autores

  • Hamilton Sérgio Nery de Medeiros Universidade Federal da Paraíba

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.2237-0900.2020v16n1.48685

Resumo

O objetivo do nosso trabalho é apresentar um diálogo entre algumas versões do mito do dilúvio, o qual também se faz presente na obra Metamorfoses, do poeta Ovídio, e discutir sobre essa temática tão significativa para os povos da antiguidade. O dilúvio representou aos povos antigos noções de respeito e temor aos deuses; representou, sobretudo, a separação entre inícios e fins de diversas gerações, transmitindo a mensagem aos homens de que o fim é tão importante quanto o começo. Pois, este fim abre caminho para um novo ciclo, em que as divindades reorganizam o universo. Desta maneira, podemos estabelecer uma ponte de diálogo com os escritos do rei Salomão, no livro de Eclesiastes, parte da Bíblia Sagrada, no qual o autor repassa a ideia de que a criação divina vive em atividade constante, cíclica. Os materiais que serão utilizados para esse estudo são as Metamorfoses, a Bíblia Sagrada, e obras de teóricos como Detienne (1992), Eliade (2016), Kriwaczek (2018), Pierre Grimal (2013), dentre outros autores que trarão grandes contribuições para que possamos entender com um pouco mais de profundidade como essas narrativas desempenharam grandes papéis nas civilizações.

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Publicado

2020-06-15

Como Citar

MEDEIROS, H. S. N. de. O fim é melhor que o começo? o mito do dilúvio nas Metamorfoses, de Ovídio: mensagem de renovação para o amanhã. DLCV, João Pessoa, PB, v. 16, n. 1, p. e020003, 2020. DOI: 10.22478/ufpb.2237-0900.2020v16n1.48685. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/index.php/dclv/article/view/48685. Acesso em: 21 nov. 2024.

Edição

Seção

DOSSIÊ: Língua e Literatura Clássicas