Robocop: entre o arbítrio robotizado e a liberdade humana

Autores

  • Gazy Andraus

Resumo

Resumo: A cultura pop permite reflexões acerca da natureza humana e a

tecnologia numa apreensão maior na condução da vida. Esse artigo expõe

como exemplo o filme Robocop, no qual o policial Alex Murphy é assassinado

por criminosos e reutilizado como um robô policial, mas que

aos poucos recobra sua memória e resgata seu livre arbítrio, insurgindo-

-se contra a corporação corrompida. No filme original há ironias críticas

acerca das mídias, da corrupção na polícia e política, o autoritarismo, e

principalmente a questão filosófica do livre arbítrio e o embate entre o

humano e o robotizado. Este artigo aborda também a refilmagem de Robocop

e considera para melhor desenvolvimento a classificação de conceitos

para robôs e ciborgues por Isaac Asimov e o livre-arbítrio discutido por

Huberto Rohden, concluindo com a questão da perda do humano para a

tecnologia, ou seja, a hipertrofia do tecnicismo e a atrofia do humanismo,

metaforizados no filme.

Palavras-chave: Cultura Pop, Filme, Metáfora.

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Publicado

2019-05-15

Edição

Seção

Artigos