POR UMA DRAMATURGIA HISTÓRICO-ARQUETÍPICA
dimensões paradramáticas no trabalho pedagógico de Luís Alberto de Abreu
Resumo
A partir de um resgate dos procedimentos de formação e de uma reflexão sobre as discussões estéticas e poéticas presentes nas oficinas de dramaturgia, sob coordenação de Luís Alberto de Abreu, nos anos 90, este texto situa as práticas de Abreu como oficineiro e reflete sobre o seu possível legado para núcleos atuais de dramaturgia. Esse legado é avaliado para além das pedagogias de orientação dramatúrgica como um posicionamento híbrido perante o tempo histórico em que dramaturgos, artistas da cena e público se vêm inseridos e que se traduz por um lado numa defesa de uma atitude arquetípica humanista ante os problemas sociais apresentados como formais no interior da dramaturgia, e por outro lado se traduz em procedimentos paradramáticos, no sentido de aceitar e utilizar como contexto da forma dramática num enfoque aristotélico, mas para introduzir nela microestruturas (de personagem, de narrativa, de modos de enunciação, de espacialidade cênica, etc.) que não se encaixam nem numa dramaturgia entendida como drama moderno burguês nem nos procedimentos chamados pós-dramáticos, exatamente por sua origem numa poética de estruturas arquetípicas.
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