GROTOWSKI, BARBA, IDENTIDADE DO ATOR
Resumo
O artigo, elaborado para a palestra realizada virtualmente no dia 25/10/2021, durante o evento Encontros sobre o Terceiro Teatro e Antropologia Teatral: uma homenagem a Eugenio Barba - 85 anos de vida, 60 anos de teatro, 34 anos de encontros no Brasil, aborda a questão da identidade do ator, a partir de duas perspectivas: a perspectiva do trabalho sobre si e a perspectiva do trabalho político. A primeira perspectiva é relacionada com o trabalho de Grotowski na “arte como veículo” e sua premissa – lógica e cronológica – do “ato total” e do “ator santo”; a segunda, com o terceiro teatro de Eugenio Barba e sua premissa – lógica, ainda que não cronológica – da “antropologia teatral” e do “nível pré-expressivo”. As pesquisas de Barba e Grotowski desenvolvem caminhos paralelos na busca da identidade do ator, em direção ao nível pré-expressivo da pura presença. Neste ponto, porém, seus caminhos se separam: enquanto Barba utiliza o performing como arma para redesenhar “por dentro” as fronteiras do teatro, Grotowski se desprende da pura presença para usar o performing como veículo para ultrapassar as fronteiras do teatro.
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