JOVENS ANDARILHOS NO CURTO CICLO DO CAPITAL

Autores

  • Alexandrina Luz Conceição

Resumo

Este artigo tem com objetivo refletir a inserção das políticas públicas na perspectiva da fixação do jovem no campo. Parte-se do princípio de que o tripé, Estado-Capital e Mercado antes de garantir a fixação do jovem na terra, acentua a sua expulsão da unidade de produção familiar. O Estado impõe um discurso velado de submissão ao capital à medida que favorece a crescente mobilidade do trabalho. Na situação de itinerantes tornam-se andarilhos, indo onde tem trabalho e retornando para o campo quando acaba. Consumidores de mercadorias que garantem a continuidade da reprodução do capital vivem no campo fetichizados no sonho da possibilidade do consumo barato e supérfluo, quando o dinheiro termina procuram retornar, se encontram outras possibilidades de trabalho. Na condição de sujeitos assujeitados ao capital, aceitam qualquer tipo de contrato precarizado, parcial e temporário submetendo-se à irracionalidade do capital e a lógica do mercado.

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Publicado

2007-06-20

Edição

Seção

Artigos