USO DE UM SISTEMA BÁSICO DE INDICADORES COMO FERRAMENTA PARA IDENTIFICAÇÃO DA DESERTIFICAÇÃO NO SERIDÓ/RN

Autores

  • Marcelo Silva de Lucena Universidade Federal de Campina Grande Programa de Pós-Graduação em Ciências Florestais http://orcid.org/0000-0002-7478-7980

Palavras-chave:

Desertificação, Seridó/RN, Sistema de Indicadores, Antropização

Resumo

A desertificação, resultante de condicionantes naturais e ações antrópicas, provoca consequências socioeconômicas e ambientais negativas para o semiárido brasileiro. O Seridó potiguar é susceptível à desertificação e por isso, este trabalho objetivou indicar e discutir a ocorrência da desertificação no núcleo de desertificação do Seridó/RN, por meio da aplicação de um sistema básico de indicadores para a identificação e monitoramento dos processos de desertificação na América Latina e Caribe, como ferramenta básica para a compreensão do processo. Para tanto, realizamos coleta de informações das condições climáticas, sociais, econômicas, agrícolas, físicas e de conservação, junto a banco de dados em instituições estaduais e federais e consulta à literatura especializada. Os resultados apontam que, em função das condições climáticas, os municípios estudados apresentam alta susceptibilidade à erosão. Houve redução das áreas usadas na agricultura e pecuária no período de 1995 a 2006. A alta lotação dos rebanhos contribui para a degradação dos ecossistemas. Nas áreas antropizadas ocorrem diferentes níveis de degradação, tornando-se mais grave à medida que aumentam a vegetação de caatinga aberta e os pastos. A interpretação dos indicadores se mostrou uma ferramenta importante para indicar processos de desertificação no Seridó/RN.

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Biografia do Autor

Marcelo Silva de Lucena, Universidade Federal de Campina Grande Programa de Pós-Graduação em Ciências Florestais

Graduação em Engenharia Florestal pela Universidade Federal de Campina Grande; Mestrando em Ciências Florestais, pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências Florestais área de Concentração Recursos Florestais e Engenharia Floresta, do Centro de Saúde e Tecnologia Rural da Universidade Federal de Campina Grande.

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Publicado

2016-12-28

Edição

Seção

Artigos