O LIVRO DIDÁTICO NO CONTEXTO DOS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO

Autores

  • Helena Copetti Callai

Resumo

Destaca-se nesse artigo a avaliação dos livros didáticos no Brasil, considerando os dois lados dos sujeitos envolvidos e dos resultados produzidos. A Política do Livro Didático PNLD é fruto da luta política, da pressão popular, da reafirmação da cidadania. Os documentos oficiais são resultado da construção social onde o Estado toma à frente o compromisso de cumprir o que estabelece a lei. O PNLD (Programa Nacional do Livro Didático) pretende atender à população escolar num aspecto significativo que é a possibilidade de acesso a um livro o que oportuniza a leitura e a informação de temas específicos de cada disciplina escolar. Todos os estudantes das escolas públicas brasileiras têm o direito de receber uma coleção com a qual estuda por três anos. Mas, o lado que se pode dizer, perverso, é o risco de que o LD (Livro Didático) se transforme em “camisa de força” a uniformizar tão diversa realidade nacional. Muito embora os localismos possam revelar-se um risco a esgarçar o tecido social, nacional, a homogeneização da brasilidade, e do ser brasileiro, representa o risco inverso. Neste texto é analisado o processo do PNLD de dois lados: o da produção, considerado desde o início do processo até a chegada dos livros nas escolas, e o do receptor que compreende desde o processo de escolha do LD pelo professor até o uso do mesmo pelo professor e pelos alunos.

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Publicado

2016-10-29

Edição

Seção

Artigos