A GEOGRAFIA ESCOLAR NO ENSINO SECUNDÁRIO NO BRASIL: dos anos de 1880 aos anos de 1930

Autores

  • Joseane Abílio de Sousa Ferreira

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.1982-3878.2018v12n1.38220

Resumo

Nas últimas décadas do século XIX destacou-se o surgimento de novos questionamentos no campo da Geografia, tanto referentes aos conteúdos ensinados, quanto a relação dos professores com as novas metodologias propostas. Os estudos sobre a Geografia escolar e a formação dos seus saberes, destaca a Geografia escolar enquanto uma disciplina que mantinha fortes relações com os interesses dos liberais, e com as características de descritiva, mnemônica e livresca. Nesse contexto, evidencia-se a presença da Geografia escolar como uma disciplina tradicional e de memorização, apresentada nos livros didáticos de forma mnemônica, uma Geografia clássica, em que os exercícios propiciavam maior aquisição das lições, unificando e propagando a necessidade de formação da identidade brasileira. A centralidade do discurso geográfico no Brasil desde início do século XIX se deu mediante as possibilidades de interação entre as peculiaridades do espaço escolar e as mudanças sociais sofridas ao longo dos anos. Para compreender melhor essa interação, tem-se por base o momento (final do século XIX e início do XX) em que surgem debates mais veementes sobre a necessidade de unir o ensino da Geografia escolar e a construção do nosso país enquanto nação, tendo a discussão do currículo e a busca por novas metodologias para tornar a Geografia mais moderna.

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Publicado

2018-02-25

Edição

Seção

Artigos