OCUPAÇÃO IRREGULAR DE ENCOSTAS URBANAS NO MUNICÍPIO DE MACEIÓ - AL

Autores

  • Carlos de Oliveira Bispo UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO http://orcid.org/0000-0002-0047-6370
  • Nivaneide Alves de Melo UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
  • Regla Toujaguez UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.1982-3878.2019v13n1.39080

Resumo

No município de Maceió a expansão urbana de forma irregular sob terrenos pouco propícios para ocupação tem acarretado muitos problemas de ordem socioambiental. Diante disso, o presente artigo tem como objetivo: avaliar o processo de ocupação irregular das encostas do bairro Mutange no município de Maceió, AL. Em termos metodológicos foi realizada pesquisa bibliográfica, cartográfica e iconográfica; visitas de campo e registro fotográfico. Nos resultados aponta-se que o processo de ocupação do bairro em questão tem acontecido de forma irregular, sob terrenos impróprios para ocupação, principalmente em classes de declividades entre 16,7º e 16,8º> desrespeitando os limites legais de uso do solo urbano (Lei Lehmann), destarte os agentes antrópicos têm contribuído para elevar a suscetibilidade à ocorrência de escorregamentos e a consequente vulnerabilidade socioambiental. Constatou-se que o poder público não tem sido eficaz quanto a minimização dos riscos geomorfológicos no bairro Mutange, requerendo-se maiores investimentos em infraestrutura e planejamento urbano, com enfoque na habitação social e preservação ambiental.

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Biografia do Autor

Carlos de Oliveira Bispo, UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO

Doutorando em Geografia pela UFPE; mestre em Geografia pela UFPE (2018); graduado em Geografia pela UFAL (2016). Tem interesse nos estudos voltados para a área de Geociências, com ênfase em Geomorfologia e Geotecnologias aplicadas à Geografia. Integra os seguintes Grupos de Pesquisa: Grupo de Estudos do Quaternário do Nordeste do Brasil/Laboratório de Geomorfologia do Quaternário (GEQUA) da Universidade Federal de Pernambuco; Grupo de Pesquisa em Geotecnologias Aplicadas a Geomorfologia de Encostas e Planícies (ENPLAGEO) da Universidade Federal de Pernambuco; Grupo de Pesquisa do Laboratório de Geomorfologia e Solos (GEOMORFOS) da Universidade Federal de Alagoas.

Nivaneide Alves de Melo, UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS

Possui graduação em Geografia (Bacharelado) pela Universidade Federal da Paraíba (1998), mestrado (2001) e doutorado (2007) em Geociências pela Universidade Federal de Pernambuco. Atualmente é professora do curso de bacharelado e licenciatura em Geografia e também do Mestrado em Geografia da Universidade Federal de Alagoas. Coordena e leciona na Especialização em Análise Ambiental do Instituto de Geografia, Desenvolvimento e Meio Ambiente da Universidade Federal de Alagoas. Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em Geomorfologia, atuando principalmente nos seguintes temas: análise ambiental por geoprocessamento, mapeamento geomorfológico, diagnóstico ambiental, degradação ambiental e educação ambiental. É coordenadora do Laboratório de Geomorfologia e Solos - GEOMORFOS da Universidade Federal de Alagoas.

Regla Toujaguez, UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS

Possui graduação de Engenheiro Geólogo pelo Centro Universitario de Pinar del Río, Cuba (1992), mestrado em Geociências pela Universidade Estadual de Campinas (1999), doutorado (2008) e Pós-doutorado (2009 e 2012) em Ciência do Solo pela Universidade Federal de Lavras (MG). É professor adjunto I do Centro de Ciências Agrárias (CECA) da Universidade Federal de ALagoas (UFAL). Tem experiência na área de Geociências. Atuando no ensino e na avaliação de risco à saúde humana e risco geológico. Realiza estudos de caracterização Geoquímico- Ambiental em áreas afetadas por indústrias ou desastres. Atua na identificação microscópica de fases minerais, com ênfase em espécies portadoras de arsênio e metais pesados (Pb e Cd). É consultora de revistas na área de Educação.

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Publicado

2019-02-20

Edição

Seção

Artigos