OS COMMODITIES AGRÍCOLAS E A (IN) SEGURANÇA ALIMENTAR

Autores

  • Raimunda Aurea Dias de Sousa Universidade de Pernambuco - Campus Petrolina
  • Iraildes Borges da Silva Educação Basica

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.1982-3878.0vn0.41083

Palavras-chave:

Agronegócio. Agricultura. Agrotóxicos. Commodities. Alimento

Resumo

O agronegócio no Polo Petrolina/Juazeiro possibilitou profundas modificações no espaço agrário, pela prioridade ao agronegócio – modelo voltado para atender ao mercado externo baseada no cultivo de manga e uva em detrimento da agricultura familiar voltada para cultivos feijão, milho e mandioca. Desse modo, a terra é utilizada enquanto negócio rentável para atender às necessidades de mercado mundial de alimentos, ao tempo em que os produtos alimentícios tornam-se raros, oscilando os preços constantemente, contribuindo cada vez mais para o aumento da fome. Nesse sentido, o trabalho desenvolvido em Petrolina – PE, município que tem se destacado nas exportações de frutas desde os anos 1990, objetiva analisar a crise alimentar a partir da intensificação do uso dos agrotóxicos e da produção de commodities agrícolas no campo petrolinense. O crescimento elevado das commodities proporcionado pelo modelo do agronegócio tem ocasionado cada vez mais o aumento dos preços dos alimentos básico e, assim, tem ampliado a (in) segurança alimentar.

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Biografia do Autor

Raimunda Aurea Dias de Sousa, Universidade de Pernambuco - Campus Petrolina

Professora Adjunta da UPE/Campus Petrolina, pesquisadora dos grupos de pesquisa - GPECT – Grupo de Pesquisa Estado, Capital, Trabalho e as Políticas de Reordenamentos Territoriais - UFS e Grupo de Pesquisa em sociedade e Natureza no Vale do São Francisco –UPE/Petrolina. Profa. do Programa de Pós-Graduação em Educação - Formação de Professores e Praticas Interdisicplinares. Coor. do CEA - Centro de Estudos Agrarios.

Iraildes Borges da Silva, Educação Basica

É formada em Geografia pela Universidade de Pernambuco - Campus Petrolina. Professora da Educação Básica, faz parte do Grupo de Estudos e, Sociedade e Natureza do Vale do São Francisco.

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Publicado

2020-05-07

Edição

Seção

Artigos