ÍNDICE DE TRANSFORMAÇÃO ANTRÓPICA (ITA) COMO SUPORTE PARA ANÁLISE DA DEGRADAÇÃO DA PAISAGEM NO MUNICÍPIO DE JARDIM DE PIRANHAS/RN

Autores

  • João Maria Gomes Sobrinho Universidade Federal do Rio Grande do Norte
  • Saulo Roberto de Oliveira Vital Universidade Federal do Rio Grande do Norte
  • Sara Fernandes de Souza Universidade Federal do Rio Grande do Norte
  • Caio Lima dos Santos Universidade Federal do Rio Grande do Norte

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.1982-3878.2019v13n2.41714

Resumo

Discutir sobre a paisagem é tarefa intima do geógrafo. Esta categoria expressa a complexidade dos elementos físicos-naturais e, quando presente, as repercussões da influência antrópica sobre o mesmo. Assim, o ITA (Índice de Transformação Antrópica) uma ferramenta confiável, simples e objetiva, pode auxiliar no suprimento de uma demanda cada vez maior de informações relacionadas à ação Humana sobre o meio. Desse modo, o trabalho em questão buscara quantificar o grau de degradação da paisagem, no município de Jardim de Piranhas/RN, a partir do índice de transformação antrópica e discutir seus processos causadores. Os procedimentos metodológicos utilizados para alcançar esse objetivo se desenvolveram em dois passos: 1 – criação de uma base de dados correlacionados a um Sistema de Informações Geográficas (SIG); 2 – processamento dos dados coletados tais como: ampliação de contraste e operações de análise/classificação. A parti de então, para o ano de 1984, foram estabelecidas 5 (cinco) classes de cobertura do solo, com destaque para caatinga rala, que ocupava uma área de 199,66 km² e um ITA de 4,83. Já no ano de 2015 a caatinga rala apresentou uma diminuição de 55 km² e um ITA de 3,52. Neste mesmo ano a classe solo exposto ocupava uma área de 147,36 km², um aumento de, aproximadamente, 96 km², em relação à área ocupada em 1984. Portanto, as interferências antrópicas mensuradas podem ser associadas às alterações na cobertura do solo e as alterações na paisagem aqui identificadas, como já apontava a metodologia apresentada por Mateo (1984) e corroborada pelos resultados apresentados.

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Biografia do Autor

João Maria Gomes Sobrinho, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Bacharel em Geografia. Membro do Laboratório de Geoprocessamento e Geografia Física (LAGGEF), e do Grupo de Pesquisa em Gerenciamento dos Riscos e Desastres naturais (GENAT) do departamento de Geografia da UFRN do campus do CERES Caicó/RN.

Saulo Roberto de Oliveira Vital, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Doutor em Geologia e Chefe da Coordenação do curso de Geografia da UFRN/CERES/Campos Caicó.

Sara Fernandes de Souza, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Doutora em Geografia

Caio Lima dos Santos, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Doutorando em Geografia

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Publicado

2019-12-28

Edição

Seção

Artigos