AGRONEGÓCIO DO CAFÉ NO SUL DE MINAS GERAIS: territorialização, mundialização e contradições

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DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.1982-3878.2020v14n2.54246

Resumo

O Brasil é o maior produtor de café do mundo, e o Sul de Minas produz 24% da produção nacional, estando integrado ao agronegócio do café. Entretanto, o agronegócio do café está marcado por diversas contradições em várias perspectivas, sejam elas econômicas, ambientais, políticas, sociais e territoriais, que vão se acentuando à medida que se estabelece uma mundialização dessa atividade tendo suas repercussões locais-regionais. Dessa forma, a pesquisa tem como objetivos discutir a territorialização do agronegócio do café, em especial, no Sul de Minas Gerais apontando para um análise da situação na maior região produtora de grãos do Brasil, identificando o papel das cooperativas e das multinacionais na monopolização do território, crédito e as relações sociais que são colocadas no sistema cafeeiro, analisando também a contradição fundiária entre agricultor familiar e grande produtor na lógica do agronegócio, além de discutir as relações de trabalho na colheita do café e sua precarização, e por fim, fazer alguns apontamentos da situação cafeeira na última década, tendo em vista o crescimento da procura por essa cultura.

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Biografia do Autor

Flamarion Dutra Alves, Universidade Federal de Alfenas - MG

Graduado em Geografia e Mestre em Extensão Rural pela UFSM. Doutor em Geografia pela UNESP - Rio Claro. Professor Associado na UNIFAL-MG. Professor nos Programa de pós-graduação em Geografia na UNIFAL-MG e UFSJ.

Michele Lindner, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Graduada em Geografia e Mestre em Extensão Rural pela UFSM. Doutora em Geografia pela UNESP - Rio Claro. Professora Adjunta na UFRGS.

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Publicado

2020-08-18

Edição

Seção

Artigos