EDUCAÇÃO DO CAMPO NA EFA JAGUARIBANA ZÉ MARIA DO TOMÉ: CONTEXTUALIZAÇÃO, AGROECOLOGIA E PAULO FREIRE
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.1982-3878.2020v14n2.54688Resumo
Com a força e o poder do trabalho coletivo, comunitário e voluntário, defendendo a Agroecologia e a Convivência com o Semiárido, com anseios de construir uma Educação Popular, Comunitária e Contextualizada, com base em Paulo Freire e na Pedagogia da Alternância, a Escola Família Agrícola (EFA) Jaguaribana Zé Maria do Tomé trilha seu caminho. Contando hoje com duas turmas de Ensino Médio e Técnico em Agropecuária, composta por jovens e adultos do Vale do Jaguaribe no Ceará. Educadoras e Educadores mediam a aprendizagem na EFA através do voluntariado. São profissionais vindos de instituições de ensino básico e superior, bem como educadoras e educadores populares, que se identificam com a proposta da Escola e contribuem valorosamente para que o projeto aconteça. A Pedagogia da Alternância (PA) acontece em dois tempos: o Tempo Escola (TE) e o Tempo Comunidade (TC). Assim, a PA consiste na estadia de educandas e educandos durante duas semanas na escola, seguidas de duas semanas em suas comunidades, e assim sucessivamente por todo o ano letivo. Os relatos familiares também demonstram que apesar de ser o início de uma jornada, a juventude já demonstra mudanças positivas. As famílias expressam alegria e desejo de que suas filhas e filhos, netas e netos continuem na EFA, pois já percebem avanços seja no comportamento com as outras pessoas ou consigo, ao assumir tarefas que antes não faziam, tais como as tarefas domésticas e/ou agrícolas e pecuárias.Downloads
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Publicado
2020-10-29
Edição
Seção
Artigos