A EDUCAÇÃO DO CAMPO COMO FORMA DE RESISTÊNCIA E COMBATE AO ÊXODO RURAL NO BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.1982-3878.2020v14n2.54725Resumo
Desde a instalação das primeiras escolas, a educação no cenário rural enfrenta desafios como a ausência de professores e estruturas adequadas e o difícil acesso por parte dos alunos, entretanto, além destes, o conteúdo trabalhado em sala de aula também exerce um papel decisivo na vida de estudantes assentados, quilombolas, ribeirinhas, caboclos, extrativista e outros. O propósito deste estudo consiste em analisar, de forma qualitativa, não somente a importância da educação do campo, mas também o seu processo de construção e, principalmente, os impactos que a ausência desta tem na continuidade das comunidades do campo. Desta forma, a partir dos suportes teóricos dos autores e educadores Paulo Freire, Mônica Molina e Antônio Castrogiovanni e as visitas de campo na Comunidade Quilombola Santa Rosa dos Pretos, situada no município de Itapecuru-Mirim, no Estado do Maranhão e nos seguintes assentamentos do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST): Abril Vermelho, localizado no município de Santa Bárbara do Pará, no Estado do Pará e Cristina Alves, também localizado no município de Itapecuru-Mirim, no Estado do Maranhão foi possível concluir a importância da educação do campo para a construção dos processos de resistência e o papel fundamental que as comunidades desenvolvem na elaboração de um ensino específico para o campo.Downloads
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Publicado
2020-10-09
Edição
Seção
Artigos