USOS E CONFLITOS PELO USO DA ÁGUA NO RIO PARAGUAÇU NA BAHIA: UMA ANÁLISE COMPARADA EM DIFERENTES TEMPOS E ESPAÇOS

Autores

  • Tiago Ribeiro Santos Universidade Federal da Bahia
  • Antônio Puentes Torres Universidade Federal da Bahia - Instituto de Geociências (IGEO)/ Departamento de Geografia; Membro do Núcleo de Estudos Hidrogeológicos e do Meio Ambiente (NEHMA); Coordenador do Observatório das Águas da Bahia (OBA-BA) / POSGEO/ UFBA.
  • Mário Jorge de Souza Gonçalves Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos–INEMA; Universidade Federal da Bahia–UFBA: Grupo de Pesquisa OBA-BA; Universidade Estadual de Feira de Santana–UEFS: Grupo de Pesquisa GEOLANDS e Laboratório GEOTRÓPICOS
  • Nilton de Oliveira Universidade Federal da Bahia

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.1982-3878.2023v17n2.55295

Resumo

A caracterização dos diferentes usos e conflitos pelo uso da água na bacia hidrográfica do rio Paraguaçu é de suma importância para sua manutenção e gerenciamento eficiente, principalmente através de diferentes tempos e espaços, permitindo a consolidação dos resultados encontrados. Tendo os usos consuntivos maior predomínio nos trechos observados, sobretudo a agropecuária, que acaba alterando os aspectos físicos-naturais da bacia e impulsiona o surgimento de conflitos entre irrigantes e a população local. Na descrição do comportamento da bacia do Paraguaçu foi utilizada o Sistema de Disponibilização de Dados Hidrológicos (HIDROWEB), sob responsabilidade da Agência Nacional de Águas – ANA, no qual foi realizada a coleta, correção e análise de séries históricas de três estações fluviométricas instaladas em diferentes trechos da bacia, proporcionando a confecção de gráficos de variáveis hidrológicas, a exemplo das vazões médias máximas e mínimas. Por conseguinte, é notório a redução dos valores das vazões máximas e mínimas nas três estações fluviométricas estudadas. Além disso, através da Estação pluviométrica de Mucugê foi possível realizar a comparação entre a precipitação e vazões médias mensais, sendo constatado a dependência da precipitação para o sustento das vazões ao longo do tempo, podendo ocorrer déficit hídrico em situação de escassez. Palavras-chave: Bacia hidrográfica; conflito; escassez; vazões.

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Biografia do Autor

Tiago Ribeiro Santos, Universidade Federal da Bahia

Graduando em Geografia, pela Universidade Federal da Bahia.

Antônio Puentes Torres, Universidade Federal da Bahia - Instituto de Geociências (IGEO)/ Departamento de Geografia; Membro do Núcleo de Estudos Hidrogeológicos e do Meio Ambiente (NEHMA); Coordenador do Observatório das Águas da Bahia (OBA-BA) / POSGEO/ UFBA.

Possui graduação em Engenharia Florestal - Universidad de Pinar Del Río (1986) e doutorado em Hidrologia Florestal - Universidad de Córdoba (2000). Atualmente é professor Associado I no Departamento de Geografia da Universidade Federal da Bahia. Tem experiência na área de Hidrologia, Bacias Hidrográficas, Recursos Florestais e Engenharia Florestal, Analise integrado do meio ambiente, atuando principalmente nos seguintes temas: Hidrologia, Bacias Hidrográficas, Estudos Integrado do Meio Ambiente , Recursos Naturais e Hidrogramas Unitários, Modelos Matemáticos, Sistemas de Informação Geográfico. Coordeno o Núcleo de Estudos Hidrogeológicos e do Meio Ambiente (2006-2009); Coordenador do laboratório de Geoprocessamento do Instituto de Geociências da UFBA, Foi Coordenador do programa de Pós-graduação em Geografia da UFBA (2011-2016).Membro permanente do Conselho Estadual de Recursos Hídricos da Bahia (CONERH).

Mário Jorge de Souza Gonçalves, Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos–INEMA; Universidade Federal da Bahia–UFBA: Grupo de Pesquisa OBA-BA; Universidade Estadual de Feira de Santana–UEFS: Grupo de Pesquisa GEOLANDS e Laboratório GEOTRÓPICOS

Mário Jorge de Souza Gonçalves é membro do Grupo de Pesquisa GEOLANDS - Ciência, Tecnologia em Evolução da Paisagem, Solos e Planejamento, da Universidade Estadual de Feira de Santana-UEFS, cadastrado no CNPq desde 2020. Trabalha como Especialista em Meio Ambiente e Recursos Hídricos, no Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Estado da Bahia ? INEMA, desde 2003. Técnico em Geologia, pela Escola Técnica Federal da Bahia-ETFBA (1986). Geólogo formado em 1997, Especialista em Análise de Informações e Modelos de Decisão na Gestão de Recursos Hídricos (2001), Mestre em Geoquímica e Meio Ambiente (2004), Doutor em Geologia, área de concentração Geologia Ambiental, Hidrogeologia e Recursos Hídricos (2014), pela Universidade Federal da Bahia-UFBA e Pós-Doutor em Geografia Física (2019), pela Universidade Federal da Bahia-UFBA. Professor do curso Técnico em Geologia onde ministrou as disciplinas, Mineralogia, Topografia, Campo I e Campo II, no período de 1998 a 2000, no Centro Federal de Educação Tecnológica da Bahia-CEFET-BA (atual Instituto Federal da Bahia ? IFBA). Professor nos cursos de Graduação: a) Engenharia Civil onde ministrou a disciplina Hidrologia, no ano de 2017, na Universidade NASSAU - Campus Mercês, Salvador-BA e b) Engenharia de Agrimensura onde ministrou as disciplinas, Hidrologia Aplicada, Geologia e Geomorfologia, Hidrometria e Batimetria, no período de 1998 a 2005, da Escola de Engenharia Agrimensura-EEA. Professor de Pós-Graduação no curso de Especialização em: a) Turismo e Desenvolvimento Sustentável, da Universidade do Estado da Bahia-UNEB-CAMPUS IV/Jacobina-BA, onde ministrou a disciplina Fundamentos de Geomorfologia Cárstica e Mapeamento Espeleológico, em 2001; b) Auditoria Ambiental da Faculdade de Engenharia de Agrimensura, onde ministrou a disciplina Gestão e Qualidade das Águas, no período de 2005 a 2006; c) Gestão Ambiental da Realiza, onde ministrou as disciplinas: Hidrogeologia I; Hidrologia I; Hidrologia II; Recursos Hídricos Superficiais; Recursos Hídricos Subterrâneos; Auditoria Ambiental/Perícias, no período de 2005 a 2009. O Dr. Mário Gonçalves é Autor do Livro: Glossário de Hidrologia, 1ª ed., 2002. Foi também bolsista do Projeto de Gerenciamento Integrado da Bacia do Rio São Francisco: Subprojeto: 1.5 Impacto da Agricultura nos Recursos Hídricos Subterrâneos da Bacia do Rio Verde/Jacaré (BA) (2000) (Secretaria de Recursos Hídricos-SRH-Bahia / Fundo Global para o Meio Ambiente-GEF / Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente-PNUMA / Organização dos Estados Americanos-OEA). Além destas atividades foi Orientador ou Co-orientador de trabalhos de final de curso (TFC ou TCC) na Universidade Federal da Bahia-UFBA (2), na Faculdade Área 1 (1), na Escola de Engenharia de Agrimensura-EEA(3), na Universidade Católica do Salvador-UCSal (1). Sendo também professor homenageado pelas turmas 2000.1 e 2000.2 da Escola de Engenharia de Agrimensura - EEA e pela turma 2000.2 do Curso Técnico em Geologia do Centro Federal de Educação Tecnológica da Bahia-CEFET-BA (atual IFBA). Profissional devidamente habilitado com atribuições concedidas pelo CREA-BA para realização das atividades de Lavra a Céu Aberto e beneficiamento de acordo com Artigo 11 da Resolução 218/73, do CONFEA e do parecer de deferimento da Reunião do CREA-BA n 8/2019, apensado ao Processo n 112915/2017.

Nilton de Oliveira , Universidade Federal da Bahia

Doutorando em Geografia pela Universidade Federal da Bahia, mestre em Ciências Agrárias pela Universidade Federal da Bahia - 2003, especialista em Tecnologias Educacionais pela Universidade de Brasilia, especialista em Administração e Manejo em Unidades de Conservação pela Universidade Estadual de Minas Gerais - 1997. Vinculado à Secretaria de Educação do Estado da Bahia e à Secretaria Municipal de Educação de Lauro de Freitas - Bahia.

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Publicado

2023-12-31

Edição

Seção

Artigos