SABERES SILENCIADOS: A PRODUÇÃO CIENTÍFICA FEMININA NOS MOVIMENTOS EPISTEMOLÓGICOS DAS GEOGRAFIAS DAS RACIALIDADES

Autores

  • Cíntia Cristina Lisboa da Silva Universidade Estadual de Ponta Grossa
  • Adir Fellipe Silva Santos Universidade Estadual de Ponta Grossa
  • Joseli Maria Silva Universidade Estadual de Ponta Grossa

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.1982-3878.2024v18n1.67365

Resumo

O objetivo deste artigo é evidenciar as especificidades da produção científica feminina nos movimentos epistemológicos das geografias das racialidades. Para atingir este objetivo foi realizado um levantamento junto ao Observatório da Geografia Brasileira – OGB, que é um banco de dados que nos permite a busca da literatura geográfica brasileira publicada via artigos online entre o período de 1939 a 2019. Com o foco nas questões de racialidades, encontramos 452 artigos, no total de 25.430 artigos que compõem o OGB, ou seja, apenas 1,8% de toda a produção. O estudo realizado evidenciou que as geografias das racialidade se consolidaram a partir dos anos 2000, girando em torno do conceito de território. As mulheres trouxeram especificidades em diálogo como a abordagem de gênero, incorporando um debate crítico feminista e antirracista. Contudo, vale salientar que mesmo entre as mulheres há diferenciações no que se refere a forma de trabalhar e apresentar sua produção científica, em especial, a consideração das corporalidades.

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Publicado

2024-06-30

Edição

Seção

Artigos