DA DIALÉTICA DO DESENVOLVIMENTO À DIALÉTICA DA DEPENDÊNCIA: o contínuo no descontínuo
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.1517-5901.2017v1n47.30925Resumo
Resgatamos, neste trabalho, o debate entre as matrizes de pensamento histórico-estrutural da Cepal e a Teoria Marxista da Dependência (TMD), discussão de suma importância para a institucionalização das ciências sociais latino-americanas a partir da segunda metade do século XX. No âmbito deste panorama, ao invés de enfatizarmos apenas as rupturas e descontinuidades entre as referidas abordagens, como se tornou prática recorrente, buscaremos igualmente investigar suas correspondências teórico-conceituais. Trata-se, mais especificamente, a partir de uma reflexão em torno das contribuições de Celso Furtado e Ruy Mauro Marini, de trazer à luz o que se conserva de uma tradição a outra (do subdesenvolvimento à dependência). Para tanto, realizaremos um retorno às definições de “dualismo estrutural” e “subdesenvolvimento”, demarcando sua ambivalência e explicitando, assim, as influências e elementos ali presentes que são conservados de forma oculta na formulação marxista (mariniana, de modo mais preciso) da dependência. Palavras-chave: Dependência. Subdesenvolvimento. Ruy Mauro Marini. Celso Furtado.Downloads
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Publicado
07.03.2018
Como Citar
da Silva, L. T., & Paraná, E. (2018). DA DIALÉTICA DO DESENVOLVIMENTO À DIALÉTICA DA DEPENDÊNCIA: o contínuo no descontínuo. Política & Trabalho: Revista De Ciências Sociais, 1(47), 191–208. https://doi.org/10.22478/ufpb.1517-5901.2017v1n47.30925
Edição
Seção
ARTIGOS