ANTROPOLOGIA DA FACE: alguns fragmentos
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.1517-5901.2017v1n47.36708Resumo
Nenhum espaço do corpo é mais apropriado para marcar a singularidade do indivíduo e fazê-lo também socialmente como a face. Por meio de nossa face somos reconhecidos, chamados, julgados, nos atribuem um sexo, uma idade, uma cor de pele. Perder a face em práticas de racismo ou desfiguração é perder a existência, na medida em que perder a face é profanar o centro de si mesmo. Ao inverso, o amor ou o reconhecimento inventam uma face a outrem, que só poderá ser destruído por uma mudança no olhar que o construiu. A face é o lugar de encarnação da identidade. Palavras-chave: Face. Identidade. Corpo. Individualidade.Downloads
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Publicado
07.03.2018
Como Citar
Le Breton, D. (2018). ANTROPOLOGIA DA FACE: alguns fragmentos. Política & Trabalho: Revista De Ciências Sociais, 1(47), 153–169. https://doi.org/10.22478/ufpb.1517-5901.2017v1n47.36708
Edição
Seção
Nº 47 - O CORPO NA PESQUISA SOCIAL