ANTROPOLOGIA DA FACE: alguns fragmentos

Autores

  • David Le Breton Universidade de Strasbourg

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.1517-5901.2017v1n47.36708

Resumo

Nenhum espaço do corpo é mais apropriado para marcar a singularidade do indivíduo e fazê-lo também socialmente como a face. Por meio de nossa face somos reconhecidos, chamados, julgados, nos atribuem um sexo, uma idade, uma cor de pele. Perder a face em práticas de racismo ou desfiguração é perder a existência, na medida em que perder a face é profanar o centro de si mesmo. Ao inverso, o amor ou o reconhecimento inventam uma face a outrem, que só poderá ser destruído por uma mudança no olhar que o construiu. A face é o lugar de encarnação da identidade. Palavras-chave: Face. Identidade. Corpo. Individualidade.

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Biografia do Autor

David Le Breton, Universidade de Strasbourg

Professor de Sociologia na Universidade de Strasbourg. Membro do Instituto Universitário da França. Autor de diversos livro sobre Antropologia do Corpo, alguns dos quais traduzidos para o português, dentre eles: Antropologia do corpo e modernidade (Vozes, 2011), Adeus ao corpo (Papirus, 2003) e Antropologia dos sentidos (Vozes, 2016).

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Publicado

07.03.2018

Como Citar

Le Breton, D. (2018). ANTROPOLOGIA DA FACE: alguns fragmentos. Política & Trabalho: Revista De Ciências Sociais, 1(47), 153–169. https://doi.org/10.22478/ufpb.1517-5901.2017v1n47.36708

Edição

Seção

Nº 47 - O CORPO NA PESQUISA SOCIAL