(NÃO)BINÁRIO? A (NÃO)MARCAÇÃO DE GÊNERO NA LÍNGUA

Autores/as

  • Ezequiel Nunes Pires Universidade Federal do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.1983-9979.2021v16n2.58171

Palabras clave:

Linguística. Linguagem de gênero. Analogia. Valor.

Resumen

Refletindo a diversidade de pessoas em nossa sociedade que se apresentam nas suas diversas formas, jeitos, gêneros e sexualidades, a língua se constitui como principal ferramenta de inclusão ou exclusão de sujeitos. Com a capacidade de criação e modificação da língua, os indivíduos nos apresentam diferentes formas de construir equidade social através dela: é o caso da não marcação de gênero binário na língua. Mais do que modificar estruturas frasais na fala, as novas formas sugerem novas construções, fenômeno bastante polêmico discutido por linguistas e leigos defensores de um tradicionalismo linguístico (ou gramático, dicionarizado). Desse modo, o objetivo deste trabalho é refletir sobre a linguagem, a língua e a fala com os pensamentos do linguista Ferdinand de Saussure em o Curso de Linguística geral (1988 [1916]) e os Escritos de Linguística Geral (2004 [1996]), apresentando a analogia como fator de criação e evolução da língua, discutindo sobre a mutabilidade da mesma e as suas representações (escrita e fala). Também, juntamente às reflexões, estão os estudos de Bagno (2015) e Franco e Cervera (2014).

 

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Publicado

2021-12-10

Cómo citar

Nunes Pires, E. (2021). (NÃO)BINÁRIO? A (NÃO)MARCAÇÃO DE GÊNERO NA LÍNGUA. PROLÍNGUA, 16(2), 180–188. https://doi.org/10.22478/ufpb.1983-9979.2021v16n2.58171