O CELPE-BRAS NA VISÃO DA COORDENADORA DE UM CURSO DE PORTUGUÊS PARA CANDIDATOS AO PEC-G

Autores/as

  • Cynthia Israelly Barbalho Dionísio Universidade Federal da Paraíba/Programa de Pós-Graduação em Linguística
  • Socorro Cláudia Tavares de Sousa Universidade Federal da Paraíba http://orcid.org/0000-0002-0514-9264

DOI:

https://doi.org/10.22478/ufpb.1983-9979.2021v16n2.58710

Palabras clave:

Celpe-Bras, PEC-G, Política linguística, Mecanismo, Impacto

Resumen

O Certificado de Proficiência em Língua Portuguesa para Estrangeiros (Celpe-Bras) foi adotado como requisito para o ingresso de alunos estrangeiros em Instituições de Ensino Superior (IES) brasileiras através do Programa de Estudantes-Convênio de Graduação (PEC-G). Considerando essa relação entre o exame o convênio, o objetivo do artigo é discutir como o Celpe-Bras atua como um mecanismo de política linguística e quais os seus impactos para os agentes envolvidos em um curso de português para candidatos ao PEC-G, na visão da coordenadora desse curso. O estudo fundamenta-se no conceito de mecanismos de política linguística (SHOHAMY, 2006) e na revisão de literatura que aborda os usos dos testes e suas consequências na sociedade (MENKEN, 2017; SHOHAMY, 2017). A metodologia de pesquisa é qualitativo-interpretativista (LIN, 2015), com geração de dados por meio de entrevista semiestruturada. Os dados foram analisados à luz da concepção sociocognitivo-interacionista de texto e da análise do conteúdo temático, da seleção lexical e da materialidade textual. A discussão apontou que o Celpe-Bras funciona como um mecanismo de política linguística e tem impactos na identidade dos alunos e professores, na agência dos estudantes e nas atribuições profissionais da coordenadora.

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Publicado

2021-12-10

Cómo citar

Barbalho Dionísio, C. I., & Tavares de Sousa, S. C. (2021). O CELPE-BRAS NA VISÃO DA COORDENADORA DE UM CURSO DE PORTUGUÊS PARA CANDIDATOS AO PEC-G. PROLÍNGUA, 16(2), 45–60. https://doi.org/10.22478/ufpb.1983-9979.2021v16n2.58710