Compartilhando a democracia: o papel das mídias sociais no processo de securitização da Primavera Árabe

Autores

  • Ana Letícia Vasconcelos Soares UNILASALLE Niterói

Resumo

Iniciados em 2010, os eventos revoltosos nos países do norte da África e do Oriente Médio culminaram na chamada Revolução de Jasmim, ou Primavera Árabe. Um possível resultado de uma “nova globalização”, essas revoltas populares ocorreram em países islâmicos e ditatoriais, e, através das mídias sociais, a população oprimida adquiriu forças para ir às ruas. A utilização do Facebook, do Twitter e do Youtube, se mostra relevante em páginas como “We are all Khaled Said” e em contas como “Free Egypt”, que se tornaram ferramentas de comunicação para conscientizar e reunir os indivíduos insatisfeitos com seus governos. Os levantes árabes resultaram muitas vezes em conflitos civis, enquadrando a questão sob ótica de segurança nas agendas nacionais e internacionais. Neste sentido, ao analisarmos essas revoltas por intermédio do escopo da teoria da Escola de Copenhague, percebe-se que as mídias sociais deram voz à uma camada até então marginalizada – quando nos referimos ao processo de securitização. Este artigo pretende estudar o caso do Egito e da Líbia nas manifestações da Primavera Árabe e analisar como as mídias sociais corroboraram para o seu acontecimento.

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Biografia do Autor

Ana Letícia Vasconcelos Soares, UNILASALLE Niterói

Estudante de graduação de Relações Internacionais

Referências

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Publicado

15.12.2014

Como Citar

Soares, A. L. V. (2014). Compartilhando a democracia: o papel das mídias sociais no processo de securitização da Primavera Árabe. Revista De Iniciação Científica Em Relações Internacionais, 2(3), 106–117. Recuperado de https://periodicos.ufpb.br/index.php/ricri/article/view/20617

Edição

Seção

Notas de Pesquisa