O Parlamento do Mercosul e um regionalismo dos povos
DOI:
https://doi.org/10.22478/ufpb.2525-5584.2021v6n2.58168Palavras-chave:
Guarani; Mercosul; Parlasul; Regionalismo; Território.Resumo
O presente trabalho revisa uma literatura pertinente aos principais projetos latinoamericanos e caribenhos de integração regional, com vistas para a discussão sobre o regionalismo das primeiras décadas do século XXI, sublinhando as palavras do embaixador e ex-ministro de Estado brasileiro, Celso Amorim (2010), acerca do “Mercosul dos povos”. Neste sentido, avaliamos a formação e manutenção dos blocos regionais de integração diante da mobilização dos povos Guarani pelo direito à terra, em defesa da biodiversidade e da sociodiversidade em respeito à sua cultura. Além do levantamento bibliográfico, utilizamos alguns documentos finais das Assembleias Continentais da Nação Guarani para o estudo, análise e compreensão de um processo político e econômico que incide sobre as terras indígenas ao longo da história. Utilizando uma metodologia qualitativa de análise do discurso, segundo Mikhail Bakhtin (1981), passamos de um breve exame do regionalismo latinoamericano e caribenho contemporâneo para uma análise também breve acerca do Parlamento do Mercosul. As considerações aqui registradas observam algumas questões em torno da formação do Conselho Continental da Nação Guarani, considerado enquanto um ator não-estatal das relações internacionais na América Latina.
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