Armados e perigosos: representações de masculinidade em Os Matadores, de Beto Brant

Autores

  • Paulo Roberto Ferreira de Camargo

Resumo

A proposta deste artigo é discutir a crise de masculinidade vivenciada pelos protagonistas de Os Matadores (Beto Brant, 1998), filme baseado em um conto do escritor Marçal Aquino, um dos autores do roteiro do longa-metragem. Sob a luz da Teoria Queer, será discutido e problematizado um aspecto fundamental na produção cinematográfica do cineasta paulista: a complexa representação de tipos de masculinidade, materializados nas performances de gênero dos protagonistas, matadores de aluguel que estão imersos em tramas de disputa de poder, vingança e violência, digladiando-se em evidente contexto de hiper-heterossexualidade.

Palavras-chave: Cinema brasileiro. Beto Brant. Masculinidade. Performances de gênero. Teoria Queer.

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Biografia do Autor

Paulo Roberto Ferreira de Camargo

Professor do curso de Jornalismo das Faculdades Integradas do Brasil – Unibrasil. Doutorando em Comunicação e Linguagens pela Universidade Tuiuti do Paraná (UTP). Mestre em História e Estéticas do Audiovisual pela Universidade de Miami.

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Publicado

2015-04-07

Edição

Seção

Artigos