Possibilidades artísticas a partir da obra de Diane Arbus
Resumo
O fio condutor deste artigo é a fotógrafa estadunidense Diane Arbus. Pretendemos apresentar algumas produções humanas cuja existência só foi possível a partir dela, demonstrando assim a fertilidade de sua obra. Essas criações são, pela ordem, o artigo À margem: moda e dor na obra de Diane Arbus, de Carol Shloss, considerado neste contexto também uma “criação”, e a obra cinematográfica A pele, de Steven Shainberg. Em nosso argumento, Diane Arbus, o artigo de Shloss e o filme de Shainberg se conectam por aquilo que chamarei de “eu”: a busca da própria Arbus pelo seu “eu” desconhecido, a revelação de sua dor vivenciada na impossibilidade de objetivar o “eu” por meio dos artefatos de moda denunciada pelo artigo de Shloos e, finalmente, o “eu” como alter ego, o “outro” esquecido do personagem Diane personificado no personagem Lionel.
Palavras-chave: Fotografia. Cinema. Diane Arbus. Beleza. Moda.